viernes, 30 de abril de 2010

Dia do Trabalho... (Port/ Esp)

1º de maio,
São José Operário

Amanhã celebraremos em todo o mundo uma festa muito significativa para todos os trabalhadores, é o dia de São José Operário, olhando para a nossa realidade atual, até parece uma contradição celebrar uma festa como esta, somente como exemplo, aqui na Espanha são mais de quatro milhões de pessoas desempregadas. No entanto essa situação nos dá a oportunidade de avaliar o valor do trabalho que muitos dos nossos irmãos perderam e ao mesmo tempo dar graças a Deus pelo trabalho que outros podem conservar e valorizar de acordo com sua natureza e os fins para os quais foi criado.

A festa que celebramos neste dia, foi instituida pelo Papa Pio XII a 1º de maio de 1955. Tudo isso para lembrar de um grande personagem que deixou marcas profundas numa cidade chamada Nazaré, uma cidade humilde e desacreditada, na medida em que as pessoas se perguntavam, como nos relata o próprio texto bíblico: “De Nazaré pode sair alguma coisa boa?” (Jo 1, 45). Jesus ao ouvir esta frase, acho que a sua tristeza foi muito grande, mas ele sabia que de Nazaré sairia o Tudo para todos. Mas que Jesus também teve algum pensamento para o seu pai são José, pode ser que sim. Porque com são José, Jesus aprendeu o significado do trabalho de carpinteiro, como sempre estava ao seu ao seu lado e ali, olhando, aprendia e “crescia em sabedoria, estatura e graça diante de Deus e dos homens.” (Lc 2, 39-40)

Depois de tanto tempo, olhar para são José, como um modelo de trabalhador, significa que devemos buscar oportunidades de vencer na vida, não importando qual o trabalho que vou fazer, porque o importante é sentir-se realizado como pessoa. O trabalho quando é digno, não prejudica a dignidade do ser humano, aqui sim poderá ajudar com que a economia sea algo de crescimento. Ao contrário, já notamos na realidade atual: que muitas famílias não chegam no final do mês,  por tanto é necessário uma atenção dos sistemas públicos que possam garantir os direitos fundamentais: alimentação, vestuário, habitação, educação, saúde, etc. Claro que isso para os países que se dizem de primeiro mundo.

Finalizando peçamos a Deus que todos aqueles trabalhadores que estão disfrutando do seu posto de trabalho, que sejam agradecidos. E que aqueles que já não os têm, para que não se deseprem, mas que lutem até o fim para conseguir um trabalho digno.
São José operário... Rogai por nós...

Pe. Lucimar, sf

Español:
1º de mayo,
San José Operario
Mañana celebraremos en todo el mundo una fiesta muy significativa para todos los trabajadores, es el día de San José Operario, pero mirando para nuestra realidad actual, es como una contradicción celebrar algo como esto, solamente como ejemplo de todo eso podemos mirar la cifras de los trabajadores aquí en España que pasan de los cuatro millones en paro. Pero no deja de ser una oportunidad para evaluar el gran valor del trabajo de cual muchos de nuestros hermanos perdieron en este último ano, a cusa de esta gran crisis mundial y al mismo tiempo dar gracias a Dios por el trabajo que otros todavía pueden conservar y valorizar de acuerdo a su naturaleza y los fine de los cuales cada uno somos llamados.

La fiesta que celebramos en este día, fue instituida por el Papa Pío XII a 1º de mayo de 1955. Todo eso para acordarnos del gran personaje que ha dejado huellas profundas en una ciudad llamada Nazaret, una humilde ciudad y desacreditada por muchos, el texto bíblico del evangelista Juan dice muy bien cómo las personas preguntaban: “De Nazaret puede salir alguna cosa buena?” (Jn 1, 45). Jesús al oír esta frase, pienso que grande fue su tristeza, pero el ya sabía que de Nazaret iba a salir el Todo para todos. Y por otro lado Jesús también ha tenido algún pensamiento para su padre san José, creo que si. Porque con san José, Jesús aprendió el significado del trabajo de carpintero, como siempre estaba a su lado y allí, miraba, aprendía y por lo tanto “crecía en sabiduría, estatura y en gracia delante de Dios y de los hombres.” (Lc 2, 39-40)

Después de tanto tiempo, hoy miramos para san José, como modelo de trabajador, significa que debemos buscar oportunidades para vencer en la vida, no dando tanta importancia qué trabajo voy a hacer, porque lo importante es sentirse realizado como persona. El trabajo cuando es digno, no perjudica a la dignidad del ser humano, aquí es donde la economía podría crecer. Pero al contrario, ya estamos sintiendo en la piel: cuando muchas familias no llegan al final de mes, es aquí donde los medios sociales prestan una atención especial para que puedan garantir los derechos fundamentales: alimentación, vestuario, vivienda, educación, salud, etc. Claro que todo eso para los países que se dicen de primer mundo.

Finalmente pidamos a Dios que todos los trabajadores que están disfrutando de su puesto de trabajo, para que sean agradecidos. Y que aquellos que ya no los tienen, que no se desanimen, sino que luchen hasta el fin para conseguir un trabajo digno.
San José operario... Ruega por nosotros...

P. Lucimar, sfEl trabajo es una noble actividad del ser humano por medio de la cual colabora a que la naturaleza produzca y aumente sus recursos, se perfeccionen, se multipliquen y sirvan para toda la humanidad y para el propio trabajador y su familia.


jueves, 29 de abril de 2010

A COMUNICAÇÃO INTERPESSOAL NO SEIO DA FAMÍLIA - INTRODUÇÃO (I)

INTRODUÇÃO (I)

Durante algum tempo vou escrever alguns artigos sobre a comunicação e sobre o diálogo na família. É um tema fundamental para a nossa vida social e familiar no momento atual. Para introduzir este tema vou dividir-lo em duas partes, esta é a primeira.

Quando pensamos sobre a capacidade de falar, parece tudo muito natural, que um ser humano se comunique e que aprenda a falar ouvindo o que o outro está expressando, isto siginifica que a comunicação começa com os mais próximos, mas na verdade não é bem assim. Vivemos numas circunstâncias que se pode observar no dia a dia, que estamos sempre nos comunicando, isto porque a comunicação é uma arte muito difícil de entender-la, por isso deve ser bem empregada; não é somente uma forma de expressão, mas uma necessidade para o ser humano, é uma capacidade especial que supone entregar-se ao outro.

Essa possibilidade tão especial é justamente o que a diferencia de qualquer outra capacidade humana. Hoje, mais do que nunca devemos aprender a comunicar-nos; por isso a comunicação não deixa de ser uma ciência, que se aprende pouco a pouco, que se desenvolve com a prática, quando chegamos a tal patamar comunicativo, signigica que somos perseverântes no que cremos e queremos alcançar, ás vezes supone tropeços e dificuldades. A comunicação requer um cuidado especial, exige de cada um deixar de lado o objetivismo pessoal para sair ao passo da outra pessoa, e não dos seus próprios interesses e necessidades. Quem se comunica corre o risco da aceitação ou da discriminação, ou seja, a comunicação é uma grande aventura. Aventura muito especial que podemos encontrar o seu verdadeiro sentido dentro da própria família, porque é onde podemos formar a futura sociedade.

A comunicação é uma arte de transmitir informações, idéias, crenças, sentimentos e pensamentos de uma pessoa ou instituição a outra; é entrar em contato com alguém, é entrar de algum modo no mundo do outro. É dar ao outro uma participação do que me é próprio. A comunicação supone um contato, uma relação entre pessoas que participam do tema tratado; não consiste simplemente em transmitir informações de uma pessoa a outra. Além da palavra falada e escrita, também nos comunicamos por meio dos gestos, da postura física, da tonalidade da voz, dos momentos que elegimos para conversar, ou do que não dizemos; é uma arte que se logra quando se produz alguma mudança na maneira de pensar, de sentir ou de atuar da pessoa que recebe a minha comunicação; é uma forma de realização a medida que se comunica com o outro. Ser pessoa supone viver uma vida en constante relação com os demais.

A família tem distintos níveis para comunicar-se. De acordo a esta forma de comunicacar, se establecem grupos que levam a ter um certo tipo de relação no seu interior e com o outro grupo: neste caso coloco como exemplo os pais e os filhos. No interior de cada um destes grupos existem um contado de igual para igual. Ou seja, os pais establecem uma comunicação entre eles para exercer melhor a sua função paterna e educadora. Por outro lado, os filhos establecem uma comunicação de irmãos por igual, permitindo a ambos passar-se bem, jogar e exercer a sua função de filhos em comparação aos pais.
Pe. Lucimar de Assis, sf



Español:
LA COMUNICACIÓN INTERPERSONAL EN EL SENO DE LA FAMILIA

Introducción  (I)

Parece natural que teniendo capacidad para hablar, el ser humano se comunique y que, así como aprende a hablar oyendo, comience a comunicarse con el ejemplo de los que le rodean, pero no sucede así. Vivimos en unas circunstancias en las que día a día se confirma que la comunicación es una arte y muy difícil por cierto; no es solo una forma de expresión, es además una necesidad para el ser humano, es un capacidad especial que supone entregarse al otro.

Esa posibilidad especial es justamente lo que le diferencia de cualquier otra especie. Hay que aprender a comunicarse; por eso podría decirse, en cierta manera, que la comunicación es una ciencia, se aprende poco a poco, se desarrolla con la práctica, cuando se logra es fruto de la perseverancia, a veces supone tropiezos y dificultades. La comunicación requiere un cuidado especial, exige de cada uno el olvido personal para salir el paso de la otra persona, de sus intereses y necesidades. Quien se comunica corre el riesgo de la aceptación o el rechazo, de ahí que la comunicación sea también una aventura. Aventura que tiene especial sentido cuando se trata de la familia porque es en donde se forma la futura sociedad.

La comunicación es un arte de transmitir información, ideas, creencias, sentimientos y pensamientos de una persona a otra; es entrar en contacto con alguien, es penetrar de algún modo en el mundo del otro. Es darle al otro, participación de lo mío. La comunicación supone un contacto, una relación entre las personas que participan en ella; no consiste simplemente en transmitir información de una persona a otra. Además de la palabra hablada y escrita nos comunicamos por medio de los gestos, de la postura física, del tono de la voz, de los momentos que elegimos para hablar, o de lo que no decimos; es un arte que se logra cuando se produce algún cambio en la manera de pensar, sentir o actuar de la persona que recibe mi comunicación; es una forma de realización a medida que se comunica con el otro. Ser persona supone vivir una vida en continua relación con los demás.

La familia tiene distintos niveles para comunicarse. De acuerdo a ello se establecen grupos que tienden a tener un cierto tipo de relación en su interior y con el otro grupo: nos referimos a los padres y los hijos. Al interior de cada uno de estos grupos existe una relación de igualdad. Esto es, los padres -ambos adultos- establecen una comunicación como padres entre ellos para ejercer mejor su función. A su vez, los hijos establecen una comunicación de hermanos, iguales, que les permite pasarlo bien, jugar y ejercer su rol de hijos frente a los padres.

P. Lucimar de Assis, sf

miércoles, 28 de abril de 2010

Perseguição (Port/Esp)

Símbolos religiosos... (I)

Nós que atualmente fazemos parte da Iglesia estamos vivendo uma forte perseguição. Esta afirmação pode ser até um pouco negativista, mas é uma realidade que estamos presenciando constantemente pelos meios de comunicación social (MCS), é triste que a única coisa que sai como manchetes sejam os falhos, os erros, os pecados, e as sujeiras de alguns membros…

A verdade é que sempre gostaríamos de ouvir coisas que realmente nos ajudassem a ser melhores a cada dia, mas o que ocorre é tudo pelo contrário, porque o que interessa é somente a polêmica, a mentira, a notícia sem fundamento, e que em muitos casos estão fora do seu contexto. Não estou afirmando que o que nos informam por estes meios de comunicação sejam totalmente incorretos, mas estou simplemente contra a falta de verdade do qual muitos carecem de moral informativa e que se alegram da divulgação de lixo, do qual é triste dizer que estamos contaminados por um lixo de comunicação, que em vez de informar e formar a sociedade, acaba por vendar os nossos olhos com as suas próprias conclusões mentirosas.

Sem contar que por trás dessas conclusões cheias de mentiras, a única coisa que desejam fazer é prejudicar uma instituição de quase dois mil anos.
Pe. Lucimar, sf

Español:
Símbolos religiosos... (I)

Actualmente estamos viviendo una fuerte persecución a la Iglesia. Una afirmación un poco negativista, pero esta es la realidad que estamos presenciando por los medios de comunicación social (MCS), es triste que lo único que sale a tona sean los fallos, los errores, los pecados, el punto negro…

Claro que nos gustaría de escuchar cosas que realmente nos ayuden a ser mejores cada día, pero es todo lo contrario, porque lo que interesa es la polémica, la mentira, la falsa noticia, que en muchos casos están fuera de su contexto. No estoy afirmando que lo que nos llegan por los mismos medios sean incorrectos, simplemente hay algo que muchos no buscan la verdad, contentándose con la contaminación comunicativa, que en vez de informar y formar, acaban por vendar nuestros ojos con sus propias conclusiones.

Sin pensar que por tras de unas conclusiones equivocadas, lo único que desean es hacer daño a una institución.
P. Lucimar, sf

sábado, 24 de abril de 2010

IV Domingo da Páscoa (Port/Esp)

Português:
Ao longo desta semana aqui no Colégio onde estou morando de São Miguel em Molins de Rei e também em outros centros da congregação de Filhos da Sagrada Família JMJ, celebramos a SEMANA DE LA FAMíLIA, uma ocasião especial para divulgar os exemplos de Jesus, Maria e José para todas as famílias que tem alguma relação com os nossos centros. Hoje estamos celebrando em toda a Igreja dentro do IV domingo da Páscoa, o domingo do Bom Pastor. O Evangelho nos apresenta a imagem de Jesus como o Bom Pastor e referente ao que faz o Bom Pastor, nos diz:

1.        O Bom Pastor conhece as suas ovelhas. Conhecer mais as pessoas é um meio para amar mais, porque quanto mais se connhece mais se ama e, sobre tudo, quanto mais se ama, melhor se conhece.

2.        O Bom Pastor da a vida eterna. Não é somente uma vida plena aqui na terra com todos os cuidados que faz o pastor para guiar e cuidar as suas ovelhas, mas sim uma vida eterna, para sempre.

Na segunda leitura (Ap 7, 9.14b-17) nos indica quem é o Pastor, deixando claro que é o próprio Cordeiro -figura que encarna o cordeiro pascal que comiam os judeos na páscoa, que é substituido pela pessoa de Jesus Cristo: o cordeiro de Deus que entregándo-se a si mesmo como vítima que tira o pecado do mundo-. Como ha experimentado a humanidade está preparado para ser p seu guia.

Mas devemos estar bem atentos numa coisa, o que nos convida ás leituras deste domingo:

1.        Nos convida a ser “ovelhas” do redil de Jesus; ou seja, escutar a sua voz e seguir-la-a. isso significa saber ouvir com o coração e levar em prática tudo aquilo que ouvimos. Seguir a Jesus Cristo é tentar se identificar com ele, asemelhar-se a ele.

2.        Também nao deixa de ser um convite a ser “pastores”; isto é, mostrar o lado amoroso de Deus por todos os seus filhos,  levando o olhar a forçaa mensagem de Jesus.

Hoje também é motivo de orar muito pelo nosso santo padre o Papa Bento XVI, para que siga conduzindo o rebanho do Senhor com sabedoria.
Pe. Lucimar, sf


Español:
A lo largo de esta semana aquí en nuestro Colegio de San Miguel de Molins de Rei y lo mismo en otros centros de la congregación de Hijos de la Sagrada Familia JMJ, celebramos la SEMANA DE LA FAMILIA, una ocasión especial para divulgar los ejemplos de Jesús, Maria y José para todas las familias que acuden a nuestros centros.   Hoy estamos celebrando en toda la Iglesia en el IV domingo de Pascua, el domingo del Buen Pastor. El Evangelio nos presenta la imagen de Jesús como el Buen Pastor y referente a lo que hace el Buen Pastor, nos dice:

3.        Buen Pastor conoce a sus ovejas. Conocer a los demás es un medio para amar, pues cuanto más se conoce más se ama y, sobre todo, cuanto más se ama mucho mejor se conoce.

4.        Buen Pastor da la vida eterna. No sólo una vida plena aquí en la tierra con todos los cuidados que hace el pastor por guiar y cuidar a sus ovejas, sino una vida eterna, para siempre.

En la segunda lectura nos indica quién es el Pastor, que resulta que es el Cordero -figura que encarna el cordero pascual que comían los judíos en la pascua, que es sustituido por la persona de Jesucristo: el cordero de Dios que entregándose así mismo como víctima quita el pecado del mundo-. Como ha experimentado la humanidad está preparado para ser su guía. Dice la lectura: “El que se sienta en el trono acampará entre ellos. Ya no pasarán hambre ni sed, no les hará daño el sol ni el bochorno. Porque el Cordero que está delante del trono será su pastor, y los conducirá hacia fuentes de aguas vivas”.

Pero debemos estar atentos a una cosa, lo que nos invita las lecturas de este domingo:

3.        Nos invita a ser “ovejas” del rebaño de Jesús; es decir a, escuchar su voz y a seguirle. Es escuchar con el corazón y llevarlo a la práctica lo escuchado. Seguir a Jesucristo es querer identificarse con él, asemejarse a él.

4.        Pero también es una invitación a ser “pastores”; es decir, a mostrar la solicitud amorosa que Dios tiene a los hombres prestándoles el servicio que necesitan, llevando adelante el mensaje de Jesús.

Ejemplo de ese pastoreo son Pablo y Bernabé que, como escuchamos en la primera lectura, deciden llevar el mensaje de la salvación a los gentiles, motivados principalmente por la cerrazón de los judíos a la Palabra de Dios. Como no les hacen caso se van a predicarles a otros.

¿Quién estamos llamados a ser pastores? Todos los que pertenecemos al rebaño de Jesús, todos los cristianos por nuestra entrega a los demás estamos llamados a pasar de “corderos a pastores”. Pero hoy, en concreto, se recuerda a quienes han consagrado su vida de un modo especial a Dios: religiosos, religiosas, sacerdotes. Todos ellos quieren continuar el “pastoreo” de Jesús en la Iglesia. Se nos invita a pedir por las vocaciones consagradas, que el Espíritu suscite vocaciones en su Iglesia para que siga creciendo el reino de Dios.
Cualquier bautizado es “consagrado” con el crisma, es ungido como señal de la elección divina, es dedicado en exclusiva a Dios. Esta dedicación a Dios la tiene que expresar, el seglar, en su tarea de transformar el mundo según los criterios del evangelio.

Que el Espíritu Santo conceda vocaciones consagradas a su Iglesia, suscitando respuestas generosas a todas las llamadas que hace a la juventud. Que nos conceda escuchar la voz de nuestro Pastor y seguirle identificándonos poco a poco con él.
Hoy es um día para orar por las vocaciones y también por nuestro santo padre el Papa Benedicto XVI para que siga fiel con su misión de guia la barca de Padro...
P. Lucimar, sf

viernes, 23 de abril de 2010

Semana da Família - Semana Vocacional: 18-25 de abril (Port/Esp)

Nesta semana tudo é especial, em particular estamos celebrando a Semana da Família, uma excepcional oportunidade de clamar aos lares que transmitam aos seus filhos os valores evangélicos de poder doar a sua vida ao serviço do Reino de Deus. Hoje estamos passando uns momentos delicados ao falar de vocações á Vida Religiosa e Sacerdotal, e sem contar com as notícias da atualidade que nos afeta a todos. Mas devemos ser sempre sembradores da esperança em tempos de secas, a vocação ao Sacerdócio e á Vida Consagrada, dom total de si mesmo a Deus, vivida a partir de uma amistad profunda com Cristo, é um presente muy valioso de Deus de entrar em Comunhão com ele e depois nos convidando a ser ponte de comunhão para o seu povo. Comunhão centrada na Trindade como a fonte e o modelo da fraternidade e unidade entre todos os homens.

O sacerdócio e a vida consagrada, testimunho amoroso de entrega e libertade, estão chamados a ser «hoje mais do que nunca» testimunho de comunhão. Uma comunhão que nasce inspirada pela fé e pela ação do Espírito Santo e que se expressa na escuta da Palavra, na oração comunitária constante, na celebração festiva dos sacramentos, no partilhar o pão. Esta comunhão é o melhor anúncio da Presença do Reino de Deus  no nosso mundo.

MENSAGEM DO SANTO PADRE
PARA O 47º DIA MUNDIAL
DE ORAÇÃO PELAS VOCAÇÕES
(25 DE ABRIL DE 2010 - IV DOMINGO DE PÁSCOA)
Tema: O testemunho suscita vocações.
Veneráveis Irmãos no Episcopado e no Sacerdócio,
Amados Irmãos e Irmãs!

O 47º Dia Mundial de Oração pelas Vocações, que será celebrado no IV Domingo de Páscoa – Domingo do «Bom Pastor» –, a 25 de Abril de 2010, oferece-me a oportunidade de propor à vossa reflexão um tema que quadra bem com o Ano Sacerdotal: O testemunho suscita vocações. De facto, a fecundidade da proposta vocacional depende primariamente da acção gratuita de Deus, mas é favorecida também – como o confirma a experiência pastoral – pela qualidade e riqueza do testemunho pessoal e comunitário de todos aqueles que já responderam ao chamamento do Senhor no ministério sacerdotal e na vida consagrada, pois o seu testemunho pode suscitar noutras pessoas o desejo de, por sua vez, corresponder com generosidade ao apelo de Cristo. Assim, este tema apresenta-se intimamente ligado com a vida e a missão dos sacerdotes e dos consagrados. Por isso, desejo convidar todos aqueles que o Senhor chamou para trabalhar na sua vinha a renovarem a sua fidelidade de resposta, sobretudo neste Ano Sacerdotal que proclamei por ocasião dos 150 anos de falecimento de São João Maria Vianney, o Cura d’Ars, modelo sempre actual de presbítero e pároco.
Já no Antigo Testamento os profetas tinham consciência de que eram chamados a testemunhar com a sua vida aquilo que anunciavam, prontos a enfrentar mesmo a incompreensão, a rejeição, a perseguição. A tarefa, que Deus lhes confiara, envolvia-os completamente, como um «fogo ardente» no coração impossível de conter (cf. Jr 20,9), e, por isso, estavam prontos a entregar ao Senhor não só a voz, mas todos os elementos da sua vida. Na plenitude dos tempos, será Jesus, o enviado do Pai (cf. Jo 5,36), que, através da sua missão, testemunha o amor de Deus por todos os homens sem distinção, com especial atenção pelos últimos, os pecadores, os marginalizados, os pobres. Jesus é a suprema Testemunha de Deus e da sua ânsia de que todos se salvem. Na aurora dos novos tempos, João Baptista, com uma vida gasta inteiramente para preparar o caminho a Cristo, testemunha que, se cumprem, no Filho de Maria de Nazaré, as promessas de Deus. Quando O vê chegar ao rio Jordão, onde estava a baptizar, João indica-O aos seus discípulos como «o cordeiro de Deus, aquele que tira o pecado do mundo» (Jo 1,29). O seu testemunho é tão fecundo que dois dos seus discípulos, «ouvindo o que ele tinha dito, seguiram Jesus» (Jo 1,37).
Também a vocação de Pedro, conforme no-la descreve o evangelista João, passa pelo testemunho de seu irmão André; este, após ter encontrado o Mestre e aceite o seu convite para permanecer com Ele, logo sente necessidade de comunicar a Pedro aquilo que descobriu «permanecendo» junto do Senhor: «“Encontrámos o Messias” (que quer dizer Cristo). E levou-o a Jesus» (Jo 1,41-42). O mesmo aconteceu com Natanael – Bartolomeu –, graças ao testemunho doutro discípulo, Filipe, que cheio de alegria lhe comunica a sua grande descoberta: «Acabámos de encontrar Aquele de quem escreveu Moisés na Lei e que os Profetas anunciaram: é Jesus, o filho de José, de Nazaré» (Jo 1,45). A iniciativa livre e gratuita de Deus cruza-se com a responsabilidade humana daqueles que acolhem o seu convite, e interpela-os para se tornarem, com o próprio testemunho, instrumentos do chamamento divino. O mesmo acontece, ainda hoje, na Igreja: Deus serve-se do testemunho de sacerdotes fiéis à sua missão, para suscitar novas vocações sacerdotais e religiosas para o serviço do seu Povo. Por esta razão, desejo destacar três aspectos da vida do presbítero, que considero essenciais para um testemunho sacerdotal eficaz.
Elemento fundamental e comprovado de toda a vocação ao sacerdócio e à vida consagrada é a amizade com Cristo. Jesus vivia em constante união com o Pai, e isto suscitava nos discípulos o desejo de viverem a mesma experiência, aprendendo d’Ele a comunhão e o diálogo incessante com Deus. Se o sacerdote é o «homem de Deus», que pertence a Deus e ajuda a conhecê-Lo e a amá-Lo, não pode deixar de cultivar uma profunda intimidade com Ele e permanecer no seu amor, reservando tempo para a escuta da sua Palavra. A oração é o primeiro testemunho que suscita vocações. Tal como o apóstolo André comunica ao irmão que conheceu o Mestre, assim também quem quiser ser discípulo e testemunha de Cristo deve tê-Lo «visto» pessoalmente, deve tê-Lo conhecido, deve ter aprendido a amá-Lo e a permanecer com Ele.
Outro aspecto da consagração sacerdotal e da vida religiosa é o dom total de si mesmo a Deus. Escreve o apóstolo João: «Nisto conhecemos o amor: Jesus deu a sua vida por nós, e nós devemos dar a vida pelos nossos irmãos» (1 Jo 3,16). Com estas palavras, os discípulos são convidados a entrar na mesma lógica de Jesus que, ao longo de toda a sua vida, cumpriu a vontade do Pai até à entrega suprema de Si mesmo na cruz. Manifesta-se aqui a misericórdia de Deus em toda a sua plenitude; amor misericordioso que derrotou as trevas do mal, do pecado e da morte. A figura de Jesus que, na Última Ceia, Se levanta da mesa, depõe o manto, pega numa toalha, ata-a à cintura e Se inclina a lavar os pés aos Apóstolos, exprime o sentido de serviço e doação que caracterizou toda a sua vida, por obediência à vontade do Pai (cf. Jo 13,3-15). No seguimento de Jesus, cada pessoa chamada a uma vida de especial consagração deve esforçar-se por testemunhar o dom total de si mesma a Deus. Daqui brota a capacidade para se dar depois àqueles que a Providência lhe confia no ministério pastoral, com dedicação plena, contínua e fiel, e com a alegria de fazer-se companheiro de viagem de muitos irmãos, a fim de que se abram ao encontro com Cristo e a sua Palavra se torne luz para o seu caminho. A história de cada vocação cruza-se quase sempre com o testemunho de um sacerdote que vive jubilosamente a doação de si mesmo aos irmãos por amor do Reino dos Céus. É que a presença e a palavra de um padre são capazes de despertar interrogações e de conduzir mesmo a decisões definitivas (cf. João Paulo II, Exort. ap. pós-sinodal Pastores dabo vobis, 39).
Um terceiro aspecto que, enfim, não pode deixar de caracterizar o sacerdote e a pessoa consagrada é viver a comunhão. Jesus indicou, como sinal distintivo de quem deseja ser seu discípulo, a profunda comunhão no amor: «É por isto que todos saberão que sois meus discípulos: se vos amardes uns aos outros» (Jo 13,35). De modo particular, o sacerdote deve ser um homem de comunhão, aberto a todos, capaz de fazer caminhar unido todo o rebanho que a bondade do Senhor lhe confiou, ajudando a superar divisões, sanar lacerações, aplanar contrastes e incompreensões, perdoar as ofensas. Em Julho de 2005, no encontro com o Clero de Aosta, afirmei que os jovens, se virem os sacerdotes isolados e tristes, com certeza não se sentirão encorajados a seguir o seu exemplo. Levados a considerar que tal possa ser o futuro de um padre, vêem aumentar a sua hesitação. Torna-se importante, pois, realizar a comunhão de vida, que lhes mostre a beleza de ser sacerdote. Então, o jovem dirá: «Isto pode ser um futuro também para mim, assim pode-se viver» (Insegnamenti, vol. I/2005, 354). O Concílio Vaticano II, referindo-se ao testemunho capaz de suscitar vocações, destaca o exemplo de caridade e de fraterna cooperação que devem oferecer os sacerdotes (cf. Decreto Optatam totius, 2).
Apraz-me recordar o que escreveu o meu venerado predecessor João Paulo II: «A própria vida dos padres, a sua dedicação incondicional ao rebanho de Deus, o seu testemunho de amoroso serviço ao Senhor e à sua Igreja – testemunho assinalado pela opção da cruz acolhida na esperança e na alegria pascal –, a sua concórdia fraterna e o seu zelo pela evangelização do mundo são o primeiro e mais persuasivo factor de fecundidade vocacional» (Pastores dabo vobis, 41). Poder-se-ia afirmar que as vocações sacerdotais nascem do contacto com os sacerdotes, como se fossem uma espécie de património precioso comunicado com a palavra, o exemplo e a existência inteira.
Isto aplica-se também à vida consagrada. A própria existência dos religiosos e religiosas fala do amor de Cristo, quando O seguem com plena fidelidade ao Evangelho e assumem com alegria os seus critérios de discernimento e conduta. Tornam-se «sinais de contradição» para o mundo, cuja lógica frequentemente é inspirada pelo materialismo, o egoísmo e o individualismo. A sua fidelidade e a força do seu testemunho, porque se deixam conquistar por Deus renunciando a si mesmos, continuam a suscitar no ânimo de muitos jovens o desejo de, por sua vez, seguirem Cristo para sempre, de modo generoso e total. Imitar Cristo casto, pobre e obediente e identificar-se com Ele: eis o ideal da vida consagrada, testemunho do primado absoluto de Deus na vida e na história dos homens.
Fiel à sua vocação, cada presbítero, cada consagrado e cada consagrada transmite a alegria de servir Cristo, e convida todos os cristãos a responderem à vocação universal à santidade. Assim, para se promoverem as vocações específicas ao ministério sacerdotal e à vida consagrada, para se tornar mais forte e incisivo o anúncio vocacional, é indispensável o exemplo daqueles que já disseram o próprio «sim» a Deus e ao projecto de vida que Ele tem para cada um. O testemunho pessoal, feito de opções existenciais e concretas, há-de encorajar, por sua vez, os jovens a tomarem decisões empenhativas que envolvem o próprio futuro. Para ajudá-los, é necessária aquela arte do encontro e do diálogo capaz de os iluminar e acompanhar sobretudo através do exemplo de vida abraçada como vocação. Assim fez o Santo Cura d’Ars, que, no contacto permanente com os seus paroquianos, «ensinava sobretudo com o testemunho da vida. Pelo seu exemplo, os fiéis aprendiam a rezar» (Carta de Proclamação do Ano Sacerdotal, 16/06/2009).
Que este Dia Mundial possa oferecer, uma vez mais, preciosa ocasião para muitos jovens reflectirem sobre a própria vocação, abrindo-se a ela com simplicidade, confiança e plena disponibilidade. A Virgem Maria, Mãe da Igreja, guarde o mais pequenino gérmen de vocação no coração daqueles que o Senhor chama a segui-Lo mais de perto; faça com que se torne uma árvore frondosa, carregada de frutos para o bem da Igreja e de toda a humanidade. Por esta intenção rezo, enquanto concedo a todos a Bênção Apostólica. Vaticano, 13 de Novembro de 2009.
Español:
En esta semana todo es especial, en particular estamos celebrando la Semana de la Familia, una excepcional oportunidad de clamar a los hogares que inculquen en sus hijos los valores evangélicos de donar su vida al servicio de Reino de Dios. Hoy estamos pasando unos momentos muy delicados al hablar de vocación a la Vida Religiosa y Sacerdotal, sin contar por lo más actual que nos afecta a todos. Pero debemos ser siempre sembradores de esperanza en tiempos de sequías, la vocación al sacerdocio y a la vida consagrada, don total de sí mismo a Dios, vivida desde la amistad con Cristo, es un regalo de nuestro Dios Comunión que nos invita a ser comunión para los demás. Comunión que tiene en la Trinidad la fuente y modelo de la fraternidad y unidad entre todos los hombres.

El sacerdocio y la vida consagrada, testimonio amoroso de entrega y libertad, están llamados a ser «hoy más que nunca» testimonio de comunión. Una comunión que nace inspirada por la fe y bajo la acción del Espíritu y que se expresa en la común escucha de la Palabra, en la oración comunitaria constante, en la celebración festiva de los sacramentos, en el común compartir el pan. Esta comunión es el mejor anuncio de la Presencia del Reino en nuestro mundo.

MENSAJE DEL PAPA BENEDICTO XVI
PARA LA XLVII JORNADA MUNDIAL
DE ORACIÓN POR LAS VOCACIONES.
25 DE ABRIL DE 2010 – IV DOMINGO DE PASCUA
Tema: El testimonio suscita vocaciones

Venerados Hermanos en el Episcopado y en el Sacerdocio;
queridos hermanos y hermanas
La 47 Jornada Mundial de Oración por las Vocaciones, que se celebrará en el IV domingo de Pascua, domingo del “Buen Pastor”, el 25 de abril de 2010, me ofrece la oportunidad de proponer a vuestra reflexión un tema en sintonía con el Año Sacerdotal: El testimonio suscita vocaciones. La fecundidad de la propuesta vocacional, en efecto, depende primariamente de la acción gratuita de Dios, pero, como confirma la experiencia pastoral, está favorecida también por la cualidad y la riqueza del testimonio personal y comunitario de cuantos han respondido ya a la llamada del Señor en el ministerio sacerdotal y en la vida consagrada, puesto que su testimonio puede suscitar en otros el deseo de corresponder con generosidad a la llamada de Cristo. Este tema está, pues, estrechamente unido a la vida y a la misión de los sacerdotes y de los consagrados. Por tanto, quisiera invitar a todos los que el Señor ha llamado a trabajar en su viña a renovar su fiel respuesta, sobre todo en este Año Sacerdotal, que he convocado con ocasión del 150 aniversario de la muerte de san Juan María Vianney, el Cura de Ars, modelo siempre actual de presbítero y de párroco.
Ya en el Antiguo Testamento los profetas eran conscientes de estar llamados a dar testimonio con su vida de lo que anunciaban, dispuestos a afrontar incluso la incomprensión, el rechazo, la persecución. La misión que Dios les había confiado los implicaba completamente, como un incontenible “fuego ardiente” en el corazón (cf. Jr 20, 9), y por eso estaban dispuestos a entregar al Señor no solamente la voz, sino toda su existencia. En la plenitud de los tiempos, será Jesús, el enviado del Padre (cf. Jn 5, 36), el que con su misión dará testimonio del amor de Dios hacia todos los hombres, sin distinción, con especial atención a los últimos, a los pecadores, a los marginados, a los pobres. Él es el Testigo por excelencia de Dios y de su deseo de que todos se salven. En la aurora de los tiempos nuevos, Juan Bautista, con una vida enteramente entregada a preparar el camino a Cristo, da testimonio de que en el Hijo de María de Nazaret se cumplen las promesas de Dios. Cuando lo ve acercarse al río Jordán, donde estaba bautizando, lo muestra a sus discípulos como “el Cordero de Dios, que quita el pecado del mundo” (Jn 1, 29). Su testimonio es tan fecundo, que dos de sus discípulos “oyéndole decir esto, siguieron a Jesús” (Jn 1, 37).
También la vocación de Pedro, según escribe el evangelista Juan, pasa a través del testimonio de su hermano Andrés, el cual, después de haber encontrado al Maestro y haber respondido a la invitación de permanecer con Él, siente la necesidad de comunicarle inmediatamente lo que ha descubierto en su “permanecer” con el Señor: “Hemos encontrado al Mesías —que quiere decir Cristo— y lo llevó a Jesús” (Jn 1, 41-42). Lo mismo sucede con Natanael, Bartolomé, gracias al testimonio de otro discípulo, Felipe, el cual comunica con alegría su gran descubrimiento: “Hemos encontrado a aquel de quien escribió Moisés, en el libro de la ley, y del que hablaron los Profetas: es Jesús, el hijo de José, el de Nazaret” (Jn 1, 45). La iniciativa libre y gratuita de Dios encuentra e interpela la responsabilidad humana de cuantos acogen su invitación para convertirse con su propio testimonio en instrumentos de la llamada divina. Esto acontece también hoy en la Iglesia: Dios se sirve del testimonio de los sacerdotes, fieles a su misión, para suscitar nuevas vocaciones sacerdotales y religiosas al servicio del Pueblo de Dios. Por esta razón deseo señalar tres aspectos de la vida del presbítero, que considero esenciales para un testimonio sacerdotal eficaz.
Elemento fundamental y reconocible de toda vocación al sacerdocio y a la vida consagrada es la amistad con Cristo. Jesús vivía en constante unión con el Padre, y esto era lo que suscitaba en los discípulos el deseo de vivir la misma experiencia, aprendiendo de Él la comunión y el diálogo incesante con Dios. Si el sacerdote es el “hombre de Dios”, que pertenece a Dios y que ayuda a conocerlo y amarlo, no puede dejar de cultivar una profunda intimidad con Él, permanecer en su amor, dedicando tiempo a la escucha de su Palabra. La oración es el primer testimonio que suscita vocaciones. Como el apóstol Andrés, que comunica a su hermano haber conocido al Maestro, igualmente quien quiere ser discípulo y testigo de Cristo debe haberlo “visto” personalmente, debe haberlo conocido, debe haber aprendido a amarlo y a estar con Él.
Otro aspecto de la consagración sacerdotal y de la vida religiosa es el don total de sí mismo a Dios. Escribe el apóstol Juan: “En esto hemos conocido lo que es el amor: en que él ha dado su vida por nosotros. También nosotros debemos dar la vida por los hermanos” (1 Jn 3, 16). Con estas palabras, el apóstol invita a los discípulos a entrar en la misma lógica de Jesús que, a lo largo de su existencia, ha cumplido la voluntad del Padre hasta el don supremo de sí mismo en la cruz. Se manifiesta aquí la misericordia de Dios en toda su plenitud; amor misericordioso que ha vencido las tinieblas del mal, del pecado y de la muerte. La imagen de Jesús que en la Última Cena se levanta de la mesa, se quita el manto, toma una toalla, se la ciñe a la cintura y se inclina para lavar los pies a los apóstoles, expresa el sentido del servicio y del don manifestados en su entera existencia, en obediencia a la voluntad del Padre (cfr Jn 13, 3-15). Siguiendo a Jesús, quien ha sido llamado a la vida de especial consagración debe esforzarse en dar testimonio del don total de sí mismo a Dios. De ahí brota la capacidad de darse luego a los que la Providencia le confíe en el ministerio pastoral, con entrega plena, continua y fiel, y con la alegría de hacerse compañero de camino de tantos hermanos, para que se abran al encuentro con Cristo y su Palabra se convierta en luz en su sendero. La historia de cada vocación va unida casi siempre con el testimonio de un sacerdote que vive con alegría el don de sí mismo a los hermanos por el Reino de los Cielos. Y esto porque la cercanía y la palabra de un sacerdote son capaces de suscitar interrogantes y conducir a decisiones incluso definitivas (cf. Juan Pablo II, Exhort. ap. postsinodal, Pastores dabo vobis, 39).
Por último, un tercer aspecto que no puede dejar de caracterizar al sacerdote y a la persona consagrada es el vivir la comunión. Jesús indicó, como signo distintivo de quien quiere ser su discípulo, la profunda comunión en el amor: “Por el amor que os tengáis los unos a los otros reconocerán todos que sois discípulos míos” (Jn 13, 35). De manera especial, el sacerdote debe ser hombre de comunión, abierto a todos, capaz de caminar unido con toda la grey que la bondad del Señor le ha confiado, ayudando a superar divisiones, a reparar fracturas, a suavizar contrastes e incomprensiones, a perdonar ofensas. En julio de 2005, en el encuentro con el Clero de Aosta, tuve la oportunidad de decir que si los jóvenes ven sacerdotes muy aislados y tristes, no se sienten animados a seguir su ejemplo. Se sienten indecisos cuando se les hace creer que ése es el futuro de un sacerdote. En cambio, es importante llevar una vida indivisa, que muestre la belleza de ser sacerdote. Entonces, el joven dirá:"sí, este puede ser un futuro también para mí, así se puede vivir" (Insegnamenti I, [2005], 354). El Concilio Vaticano II, refiriéndose al testimonio que suscita vocaciones, subraya el ejemplo de caridad y de colaboración fraterna que deben ofrecer los sacerdotes (cf. Optatam totius, 2).
Me es grato recordar lo que escribió mi venerado Predecesor Juan Pablo II: “La vida misma de los presbíteros, su entrega incondicional a la grey de Dios, su testimonio de servicio amoroso al Señor y a su Iglesia —un testimonio sellado con la opción por la cruz, acogida en la esperanza y en el gozo pascual—, su concordia fraterna y su celo por la evangelización del mundo, son el factor primero y más persuasivo de fecundidad vocacional” (Pastores dabo vobis, 41). Se podría decir que las vocaciones sacerdotales nacen del contacto con los sacerdotes, casi como un patrimonio precioso comunicado con la palabra, el ejemplo y la vida entera.
Esto vale también para la vida consagrada. La existencia misma de los religiosos y de las religiosas habla del amor de Cristo, cuando le siguen con plena fidelidad al Evangelio y asumen con alegría sus criterios de juicio y conducta. Llegan a ser “signo de contradicción” para el mundo, cuya lógica está inspirada muchas veces por el materialismo, el egoísmo y el individualismo. Su fidelidad y la fuerza de su testimonio, porque se dejan conquistar por Dios renunciando a sí mismos, sigue suscitando en el alma de muchos jóvenes el deseo de seguir a Cristo para siempre, generosa y totalmente. Imitar a Cristo casto, pobre y obediente, e identificarse con Él: he aquí el ideal de la vida consagrada, testimonio de la primacía absoluta de Dios en la vida y en la historia de los hombres.
Todo presbítero, todo consagrado y toda consagrada, fieles a su vocación, transmiten la alegría de servir a Cristo, e invitan a todos los cristianos a responder a la llamada universal a la santidad. Por tanto, para promover las vocaciones específicas al ministerio sacerdotal y a la vida religiosa, para hacer más vigoroso e incisivo el anuncio vocacional, es indispensable el ejemplo de todos los que ya han dicho su “sí” a Dios y al proyecto de vida que Él tiene sobre cada uno. El testimonio personal, hecho de elecciones existenciales y concretas, animará a los jóvenes a tomar decisiones comprometidas que determinen su futuro. Para ayudarles es necesario el arte del encuentro y del diálogo capaz de iluminarles y acompañarles, a través sobre todo de la ejemplaridad de la existencia vivida como vocación. Así lo hizo el Santo Cura de Ars, el cual, siempre en contacto con sus parroquianos, “enseñaba, sobre todo, con el testimonio de su vida. De su ejemplo aprendían los fieles a orar” (Carta para la convocación del Año Sacerdotal, 16 junio 2009).
Que esta Jornada Mundial ofrezca de nuevo una preciosa oportunidad a muchos jóvenes para reflexionar sobre su vocación, entregándose a ella con sencillez, confianza y plena disponibilidad. Que la Virgen María, Madre de la Iglesia, custodie hasta el más pequeño germen de vocación en el corazón de quienes el Señor llama a seguirle más de cerca, hasta que se convierta en árbol frondoso, colmado de frutos para bien de la Iglesia y de toda la humanidad. Rezo por esta intención, a la vez que imparto a todos la Bendición Apostólica. Vaticano, 13 de noviembre de 2009 . BENEDICTUS PP. XVI

Dia de Convivência: Semana da Família 18-25 de abril (Port/Esp)

23 de abril, dia de são Jorge, uma festividade muito importante aqui em Catalunha (Espanha). É um dia diferente para os alumnos do nosso colégio, é dia de convivência, ou seja, dia em que todos fazem algum tipo de atividade, com o objetivo de celebrar o que sonhamos e trabalhamos para conseguir, ser uma grande família.

Ao falar ou melhor, expressar esta palavra convivência, podemos pensar que é fácil conviver (seja em família ou até mesmo em sociedade e em comudade), na realidade não deixa de ser complicado, por isso que hoje é uma ocasião expecial que todos os alunos têm para crescer junto com os seus amigos e companheiros deste valor, uma tarefa que exige uma consideração de distintos fatores e aspectos que podem colaborar com o desenvolvimento da pessoa humana.

A função socializadora que oferecemos aos alunos nesta SEMANA DA FAMíLIA, especialmente hoje, sexta-feira, se manifesta nas interrelações dos jugos, das brincadeiras, das atividades habituais; também se explicitam mais quando todos estão trabalhando em grupo ou preparando alguna atividade para os outros companheiros (neste caso os alunos da ESO, são os responsáveis de preparar atividades para os menores –os do jardim e do promário e depois em outro horário os menores com ajudas dos seus professores preparam também atividades para os grande) criando assim um clima de diálogo, de reflexão sobre o que realmente estamos chamados a ser e formar: famílias santas, jovens comprometidos pela causa da justiça e da paz. Tudo isso é uma pequena parte que fazemos, mas tendo sempre presente que é uma forma para ensinar e aprender a conviver melhor.

O conviver ou a convivência é um processo do qual todos estamos sujeitos á aprender e fazer o possível para desenvolver no nosso dotidiano, é algo necessário, porque nos faz mais humanos:
  1. Interagir (intercambiar a formar de ser com outro /s),
  2. interrelacionar-se; (estabelecer vínculos que compromisso recíproco)
  3. dialogar (fundamentalmente ESCUTAR, também conversar com outro /s)
  4. participar (atuar com outro /s)
  5. comprometer-se (assumir responsávelmente com outro /s)
  6. partilhar propostas.
  7. discutir (intercambiar as diferentes idéias e opiniões com outro /s)
  8. reflexionar (voltar aos ponto de partida e ver o sucedido.  
Unidos en JMJ…
Pe.Lucimar, sf

Español:
Hoy, día 23 de abril, día de san Jorge, una festividad muy importante aquí en Cataluña. Es un día diferente para todos los alumnos, es día de convivencias, esto es, todos están haciendo alguna actividad.

Cuando hablo de convivencia, podemos pensar que es fácil convivir (en familia o en sociedad), pero es muy complicado, por lo tanto es una ocasión que los alumnos tienen de crecer con sus compañeros en este valor que es una tarea que requiere la consideración de distintos factores y aspectos que inciden en el desarrollo de la persona.

La función socializadora que ofrecemos a los alumnos en esta semana de la familia se manifiesta en las interrelaciones cotidianas, en las actividades habituales; también se hacen explícitas principalmente cuando están trabajando en grupo o preparando alguna actividad para otros compañeros (en este caso los alumnos de la ESO, que preparan actividades para los más pequeños y en otro horario los pequeños con la ayuda de sus tutores hacen lo mismo para los grandes) creando así un clima de diálogo, de reflexión sobre lo que realmente estamos llamados a ser y formar: familias santas, jóvenes comprometidos por la causa de la justicia y de la paz. Es una pequeña parte que hacemos, pero todo para aprender convivir mejor.

El convivir o la convivencia es un proceso del cual todos estamos sujetos a aprender y hacer lo posible para desarrollar en el cotidiano, es algo necesario, porque nos hace más humanos:
1.        Interactuar (intercambiar acciones con otro /s),
2.        interrelacionarse; (establecer vínculos que implican reciprocidad)
3.        dialogar (fundamentalmente ESCUCHAR, también hablar con otro /s)
4.        participar (actuar con otro /s)
5.        comprometerse (asumir responsablemente las acciones con otro /s)
6.        compartir propuestas.
7.        discutir (intercambiar ideas y opiniones diferentes con otro /s)
8.        reflexionar (volver sobre lo actuado, lo ocurrido).
Unidos en JMJ…