28º Domingo do Tempo Comum (Port/Esp)

Português:

Meus queridos irmãos e irmãs, a paz de JMJ... não podemos esquecer que estamos no mês das missões, mês do qual somos convidados a orar por todos aqueles que anunciam a mensagem de Jesus pelo mundo. Na semana passada comecei a minha reflexão dizendo que todos somos convocados a construir um mundo melhor, um mundo digno para poder viver como pessoas. Nesta semana as Leituras do 28º Domingo do Tempo Comum nos falam de duas histórias de curação, ou seja, de dois milagres: o primeiro encontramos na leitura (2Re. 5, 14-17) do qual fala do leproso Naamã e a outra podemos encontrar no evangelho de são Lucas 17, 11-19, sobre os dez leprosos.

Uma das coisas que sempre me chama a atenção é que o amor do Senhor não têm excesão de pessoas. Ele sempre distribui os seus dons, as suas graças a quem quer. E entre tantos leprosos no tempo de Eliseu, somente foi curado Naamã. Este grande agraciado descobre com a sua curação a ação poderosa de Deus. Por isso que como resposta a esta grande manifestação de Deus na sua vida, Naamã começa a aderir-se e acolher a mensagem de Deus, se convertendo de coração a ponto de confessar públicamente que o Deus é o unico Deus verdadeiro. A fé, como dom de Deus, não existe fronteiras, ao estar no mês das missões, não deixa de ser um mês especial para todos os missionários, porque a sua disposição de anunciar a mensagem do Deus verdadeiro transforma corações. O trabalho que desemvolvem todos os missionários é um trabalho desinteressado. Por isso mesmo que somos convocados neste mês a orar por cada um deles neste mês, para que sejam e sejamos perseverantes na nossa resposta como mensageiros da esperança e do amor de Deus por cada um.

Da primeira leitura, já podemos passar para a segunda carta do Apóstolo são Paulo a Timóteo 2, 8-13, tal como já dizia anteriormente somos chamados a orar por todos os missionários, no entanto não podemos deixar de lado todos nós também temos uma missão, e a principal é a de ser autênticos cristãos, não significa seguir escrupulosamente um sistema de leis, de regras, de dogmas, porém ter como centro da nossa vida uma pessoa: Jesus, ‘que é o princípio de tudo’ (Cfr. Col 1, 17), viver como Ele viveu, amar como Ele amou… por isso que ser cristãos hoje em dia pode exigir-nos um caminho de sofrimento, de prisões, de cruz. Devemos estar abertos aos planos de Deus, para assim poder comunicar aos demais a mensagem de Jesus de forma viva, irresistível, desbordando assim todas as fronteiras, alcançando a todos. Para isso depende do nosso testemunho, daquilo que vivemos, porque a nossa mensagem frutificará tanto quanto esteja levando em prática pelo nosso exemplo de vida. Assim “se somos perseverantes, reinaremos com ele”(2 Tm 2, 12).     

Como nos relata o santo evangelho, Jesus está em caminho. Como você e como eu, estamos em caminho por esta vida, por este mundo, todos caminhamos, porém o importante é saber qual o caminho que estou traçando? No nosso mundo de hoje encontramos muitas pessoas que caminham, porém não sabem por onde oo porquê caminham…

Sempre quando caminhamos encontramos alguma coisa, mas desta vez com Jesus foi diferente, um grupo de leprosos lhe seguia, implorando, suplicando e gritando a ‘Jesus que tivesse compaixão deles’ (Cfr. Lc 17, 13). Foi um só pedido e os dez leprosos ficaram curados. Foi um milagre coletiva, realizado por Jesus. Mas tudo acoteceu enquanto os leprosos foram caminhando para dizer aos sacerdotes, do qual já começavam a notar que alguma coisa estaba ocorrendo, começavam a ver-se limpos e curados das feridas, porém somente um voltou dando glórias e louvando ao Senhor. Com isso Jesus se interessa pelo resto. “ e os outros nove, onde estão?. Não ficaram curados todos os dez?” (Lc 17, 17-18). A atitude dos dez leprosos é bastante evidente e a ordem de Jesus é bastante clara, porque o seu objetivo era o de testar a fé deles.

Podemos reflexionar sobre muitas idéias apartir deste texto: todos somos caminhantes, todos necessitamos de alguma coisa, Deus sempre está por nós, agora começa o que deveria ser o mais importante, todos devemos voltar para agradecer e da glórias a Deus por todos os benefícios que nos faz e que alcançamos. Pode ser que seja isso o que mais nos dificulta, ser agradecidos. A gratidão não é uma das moedas que circula libremente. Nos sentimos com o dereito a tudo, com poder sobre tudo. Tudo se compra e se vende, qualquer coisa têm preço, e não imaginamos que tudo é graça, que não são méritos nossos. Hoje em dia se fala com grande intensidade sobre os valores, poderia ser que a prioridade fosse pelos cuidado da linguagem que utilizamos durante o dia, sobre tudo não esquecendo das palavras essenciais: muito obrigado, por favor, te amo, sinto muito, perdão, não voltará a passar, bom dia, como você está, tchau…

Pe. Lucimar, sf 

Español:   

Mis queridos hermanos no podemos olvidar que estamos en el mes de las misiones, mes del cual somos llamados a orar por todos aquellos que llevan el mensaje de Jesús. En la semana pasada vos invitaba a construir un mundo mejor, un mundo digno de poder vivir principalmente como personas. Pues bien, en esta semana las Lecturas del 28º Domingo del Tiempo Ordinario nos hablan de dos sanaciones: una que podemos encontrar en la primera lectura (2Re. 5, 14-17) sobre el leproso Naamán y otra del evangelio de Lucas 17, 11-19 sobre los diez leprosos.

Una de las cosas que siempre me llaman la atención es que el amor del Señor no tiene acepción de personas. El siempre reparte sus dones, sus gracias a quien quiere. Y entre tantos leprosos en tiempo de Eliseo, solamente es curado Naaman. Este gran agraciado descubre en su curación la acción poderosa de Dios. Por eso que como respuesta a esta gran manifestación de Dios en su vida comienza a adherir y aceptar el mensaje de Dios, se convirtiendo de corazón y por eso que Naaman confiesa públicamente que el Dios es el único Dios verdadero. La fe, como don de Dios, no admite fronteras, por eso este mes es tan especial para todos los misioneros, porque su disposición de llevar el mensaje del Dios verdadero transforma corazones. El trabajo que hacen todos los misioneros es un trabajo desinteresado. Por eso mismo que somos llamados a orar por cada uno de ellos en este mes, para que sean perseverantes en su respuesta como mensajeros de la esperanza y del amor de Dios por cada uno.

De la primera lectura, ya podemos dar un salto en la segunda de la carta del Apóstol san Pablo a Timoteo 2, 8-13, tal como decir somos llamados a orar por todos los misioneros, pero sin dejar de lado que nosotros también tenemos una misión, y la principal es la de ser auténticos cristianos, esto no significa seguir escrupulosamente un sistema de leyes, de reglas, sino tener como centro de nuestra vida a una persona: Jesús, ‘que es el principio de todo’ (Cfr. Col 1, 17), vivir como El vivió, amar como, el amó… por eso que ser cristiano hoy día puede exigirnos un camino de sufrimiento, de cadenas, de cruz. Debemos estar abiertos a los planes de Dios, para así poder comunicar a los demás el mensaje de Jesús de manera viva, irresistible, así desbordará todas las fronteras, llegando a todos. Para eso depende de nuestro testimonio, de aquello que vivimos, porque nuestro mensaje se hará vida en tanto cuanto esté avalado por nuestro ejemplo de vida. Así “si somos perseverantes, reinaremos con él”(2 Tm 2, 12).    

Como nos relata en el santo evangelio, Jesús va de camino. Como tu y como yo, estamos de camino por esta vida, por este mundo, todos caminamos, pero lo importante es saber qué camino estoy recorriendo? Hoy en nuestro mundo hay muchas personas que caminan pero no saben por dónde o porqué caminan…

Cuando caminamos siempre encontramos algo, pues con Jesús fue diferente, un grupo de leprosos le persigue, implorando, suplicando y gritando a ‘Jesús que tenga compasión de ellos’ (Cfr. Lc 17, 13). Una sola petición y los diez leprosos han sido curados. Fue una curación colectiva, hecha directamente por Jesús. Pero, mientras los leprosos fueron caminando para decir a los sacerdotes, ya comenzaban a notar que algo sucedía, comenzaban a verse limpios y curados, pero solamente uno vuelve donde Jesús alabando y dando gloria a Dios. Jesús se interesa por el resto. “Los otros nueve, ¿dónde están?. ¿No han sido también ellos curados?” (Lc 17, 17-18). La conducta de los diez leprosos es evidente y el mandato de Jesús es claro, para probar su fe.

Hay muchos mensajes de este texto: todos somos caminantes, todos necesitamos de algo, Dios siempre está por nosotros, ahora viene lo que debería ser lo más importante, todos debemos volver para agradecer y dar glorias a Dios por todos los beneficios que nos hace. Esto es lo que más nos cuesta, ser agradecidos. La gratitud no es moneda corriente. Nos sentimos con derecho a todo, con poder sobre todo. Todo se compra y se vende, tiene precio, y nos cuesta ver que todo es gracia, que no son nuestros méritos. Hoy día se habla muchísimo de los valores, puede ser que deberíamos comenzar por cuidar nuestro lenguaje que utilizamos durante la jornada, sobretodo no olvidando de las palabras esenciales: gracias, por favor, te quiero, lo siento, perdón, no volverá a pasar, buenos días, qué tal, adios… 

  

 P. Lucimar, sf