INTRODUÇÃO (I)
Durante algum tempo vou escrever alguns artigos sobre a comunicação e sobre o diálogo na família. É um tema fundamental para a nossa vida social e familiar no momento atual. Para introduzir este tema vou dividir-lo em duas partes, esta é a primeira.
Quando pensamos sobre a capacidade de falar, parece tudo muito natural, que um ser humano se comunique e que aprenda a falar ouvindo o que o outro está expressando, isto siginifica que a comunicação começa com os mais próximos, mas na verdade não é bem assim. Vivemos numas circunstâncias que se pode observar no dia a dia, que estamos sempre nos comunicando, isto porque a comunicação é uma arte muito difícil de entender-la, por isso deve ser bem empregada; não é somente uma forma de expressão, mas uma necessidade para o ser humano, é uma capacidade especial que supone entregar-se ao outro.
Essa possibilidade tão especial é justamente o que a diferencia de qualquer outra capacidade humana. Hoje, mais do que nunca devemos aprender a comunicar-nos; por isso a comunicação não deixa de ser uma ciência, que se aprende pouco a pouco, que se desenvolve com a prática, quando chegamos a tal patamar comunicativo, signigica que somos perseverântes no que cremos e queremos alcançar, ás vezes supone tropeços e dificuldades. A comunicação requer um cuidado especial, exige de cada um deixar de lado o objetivismo pessoal para sair ao passo da outra pessoa, e não dos seus próprios interesses e necessidades. Quem se comunica corre o risco da aceitação ou da discriminação, ou seja, a comunicação é uma grande aventura. Aventura muito especial que podemos encontrar o seu verdadeiro sentido dentro da própria família, porque é onde podemos formar a futura sociedade.
A comunicação é uma arte de transmitir informações, idéias, crenças, sentimentos e pensamentos de uma pessoa ou instituição a outra; é entrar em contato com alguém, é entrar de algum modo no mundo do outro. É dar ao outro uma participação do que me é próprio. A comunicação supone um contato, uma relação entre pessoas que participam do tema tratado; não consiste simplemente em transmitir informações de uma pessoa a outra. Além da palavra falada e escrita, também nos comunicamos por meio dos gestos, da postura física, da tonalidade da voz, dos momentos que elegimos para conversar, ou do que não dizemos; é uma arte que se logra quando se produz alguma mudança na maneira de pensar, de sentir ou de atuar da pessoa que recebe a minha comunicação; é uma forma de realização a medida que se comunica com o outro. Ser pessoa supone viver uma vida en constante relação com os demais.
A família tem distintos níveis para comunicar-se. De acordo a esta forma de comunicacar, se establecem grupos que levam a ter um certo tipo de relação no seu interior e com o outro grupo: neste caso coloco como exemplo os pais e os filhos. No interior de cada um destes grupos existem um contado de igual para igual. Ou seja, os pais establecem uma comunicação entre eles para exercer melhor a sua função paterna e educadora. Por outro lado, os filhos establecem uma comunicação de irmãos por igual, permitindo a ambos passar-se bem, jogar e exercer a sua função de filhos em comparação aos pais.
Pe. Lucimar de Assis, sf
Español:
LA COMUNICACIÓN INTERPERSONAL EN EL SENO DE LA FAMILIA
Introducción (I)
Parece natural que teniendo capacidad para hablar, el ser humano se comunique y que, así como aprende a hablar oyendo, comience a comunicarse con el ejemplo de los que le rodean, pero no sucede así. Vivimos en unas circunstancias en las que día a día se confirma que la comunicación es una arte y muy difícil por cierto; no es solo una forma de expresión, es además una necesidad para el ser humano, es un capacidad especial que supone entregarse al otro.
Esa posibilidad especial es justamente lo que le diferencia de cualquier otra especie. Hay que aprender a comunicarse; por eso podría decirse, en cierta manera, que la comunicación es una ciencia, se aprende poco a poco, se desarrolla con la práctica, cuando se logra es fruto de la perseverancia, a veces supone tropiezos y dificultades. La comunicación requiere un cuidado especial, exige de cada uno el olvido personal para salir el paso de la otra persona, de sus intereses y necesidades. Quien se comunica corre el riesgo de la aceptación o el rechazo, de ahí que la comunicación sea también una aventura. Aventura que tiene especial sentido cuando se trata de la familia porque es en donde se forma la futura sociedad.
La comunicación es un arte de transmitir información, ideas, creencias, sentimientos y pensamientos de una persona a otra; es entrar en contacto con alguien, es penetrar de algún modo en el mundo del otro. Es darle al otro, participación de lo mío. La comunicación supone un contacto, una relación entre las personas que participan en ella; no consiste simplemente en transmitir información de una persona a otra. Además de la palabra hablada y escrita nos comunicamos por medio de los gestos, de la postura física, del tono de la voz, de los momentos que elegimos para hablar, o de lo que no decimos; es un arte que se logra cuando se produce algún cambio en la manera de pensar, sentir o actuar de la persona que recibe mi comunicación; es una forma de realización a medida que se comunica con el otro. Ser persona supone vivir una vida en continua relación con los demás.
La familia tiene distintos niveles para comunicarse. De acuerdo a ello se establecen grupos que tienden a tener un cierto tipo de relación en su interior y con el otro grupo: nos referimos a los padres y los hijos. Al interior de cada uno de estos grupos existe una relación de igualdad. Esto es, los padres -ambos adultos- establecen una comunicación como padres entre ellos para ejercer mejor su función. A su vez, los hijos establecen una comunicación de hermanos, iguales, que les permite pasarlo bien, jugar y ejercer su rol de hijos frente a los padres.
P. Lucimar de Assis, sf
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