Português:
INTRODUÇÃO (II)
Na primeira parte da introdução, escrivia sobre os distintos níveis para se comunicar dentro da família. Agora sigo com a segunda parte da reflexão reafirmando que a comunicação do casal ocupa um nível distinto em comparação com a dos filhos, porque constitue um espaço exclusivo dos adultos e que não tem que ver com o dos filhos, nem com a administração do lar. O casal existe em torno da comunicação.
De acordo com o que já foi expressado sobre a comunicação na família, devemos distinguir a qué nível destes sub-sistemas ou dos grupos que estou refirindo. Quando a família é capaz de deixar claro os limites e as normas entre distintos grupos de famílias, a comunicação entre os seus membros deveria ser mais direta, eficaz e transparente. Isso significa que se os adultos no seu papel de pais têm-se um desacordo, não devem deixar transpassar esse desacordo ou determinados tipos de conflitos, para não involucrar os filhos na discussão. É algo os próprioa pais devem resolver, para logo transmitir aos filhos uma decisão mais concreta ou compreensível.
O estilo e a forma de comunicação que se desenvolvem como família ou sub-grupo dos varios estilos de famílias, dependerá da sua história familiar e em particular da sua forma de relacionar-se.
A comunicação e o diálogo no seio da família são imprescindíveis para sua própria convivência. Hoje mais do que nunca é necessário aprender a dialogar. Dialogar quer dezer, saber falar, dar-se a conhecer sem esconder nada, sem enganar, sem dominar, sem querer mudar o outro de acordo com o que eu penso. Também quer dezer, saber escutar, acolher ao outro, compreender-lo, valorar-lo, compartilhar a suas opiniões e sua maneira de entender a vida. Saber dialogar significa assumir as diferenças, revisar as próprias opiniões e idéias, dar confiança, expor com simplicidade os seus próprios pontos de vista, oferecer ao outro a alegria de comunicar-se e de que se pode ter uma relação da qual todos acabam ganhando. A vezes dialogar, também significa saber calar.
O diálogo para que seja realmente relação com o outro debe ser aberto, oportuno, respeituoso, amoroso, confiado, que não seja agressivo, mas paciente, acolhedor, em muitos casos o pior é quando tudo isso acaba caindo em um palavreado utópico sem nenhum resultado positivo. O melhor seria promover todos os níveis: amistosos, afetuosos, sexual, espirituais, etc...; em todos os âmbitos do qual faz parte do dia-a-dia: com palavras, com gestos, com silêncios, com atitudes; e a de poder comunicar-lo tudo: sentimentos, frustrações, desenganos, queixas e esperanças.
Quando somos conscientes que utilizamos o diálogo somente para resolver os problemas, já é sinal de perigo na relação, no entendimento entre casal e entre família. É preciso saber dialogar sobre as coisas que podem facilitar o clima da comunicação, da abertura e da confiança de ambos. Aprender a dialogar é um dos segredos, talvez o mais decisivo da família nos tempos que vivemos no dia de hoje.
Español:
LA COMUNICIÓN INTERPESONAL EM EL SENO DE LA FAMILIA
INTRODUCCIÓN (II)
En la primera parte de la introducción, ya sintetizaba los distintos niveles de una comunicación dentro de la familia. Ahora con la segunda parte de la introducción deseo reafirmar que la comunicación de la pareja constituye un espacio distinto y exclusivo de los adultos y que no tiene que ver con la crianza de los hijos, ni con la manutención de la casa. La pareja existe en torno a la comunicación.
De acuerdo a lo dicho, cuando hablamos de comunicación en la familia, debemos distinguir a qué nivel de estos sub-sistemas o grupos nos estamos refiriendo. Cuando la familia es capaz de dejar claros los límites y normas entre distintos grupos de la familia, la comunicación entre sus miembros tiende a ser más directa, eficaz y transparente. Esto significa que si los adultos en su rol de padres tienen un desacuerdo, deben ser capaces de no traspasar ese desacuerdo a la pareja y deben además tratar de no involucrar a los hijos en la discusión. Es algo que deberán resolver como padres, para luego transmitir a los hijos su decisión. En esto nada tiene que ver su comunicación como pareja.
El estilo y la forma de comunicación que tengan como familia o sub-grupo de esa familia, dependerá de su historia familiar y de su forma particular de relación.
La comunicación y el diálogo en el seno de la familia son imprescindibles para su propia convivencia. Es necesario aprender a dialogar. Dialogar quieres decir saber hablar, darse a conocer sin esconder nada, sin engañar, sin dominar, sin querer cambiar al otro. Quiere decir también saber escuchar, acoger al otro, comprenderlo, valorarlo, compartir sus opiniones y su manera de entender la vida. Saber dialogar significa asumir las diferencias, revisar las propias posiciones, dar confianza, exponer con sencillez los propios puntos de vista, ofrecer al otro el gozo de comunicarse y de que se puede tener una relación de la cual ganan todos. Dialogar, también a veces, significa saber callar.
El diálogo tiene que ser abierto, oportuno, respetuoso, amoroso, confiado, no agresivo, paciente, acogedor, lo pero es cuando se caen en una palabreado utópico sin ningún resultado positivo. Hay que promover a todos los niveles: amistosos, afectuosos, sexual; en todo los ámbitos: con palabras, con gestos, con silencios, con actitudes; y ha de poder comunicarlo todo: sentimientos, frustraciones, ilusiones, quejas y esperanzas.
Si solamente se dialoga para resolver los problemas, puede ser peligroso y contraproducente. Es preciso saber dialogar sobre cosas más o menos intranscendentes, lo cual facilita el clima de comunicación, apertura y confianza de ambos. No siempre se puede dialogar en condiciones óptimas, es difícil encontrar el tiempo, puede ser por la pereza, es más fácil evadirse y, a menudo, uno mismo no acaba de saber lo que siente y lo que quiere. Aprender a dialogar es uno de los secretos, tal vez el más decisivo de la familia en los tiempos en que vivimos hoy día.
P. Lucimar, sf
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