As Leituras deste 18º Domingo nos falam sobre os bens materiais e os bens espirituais, uma alternativa, entre o céu e a terra, entre os valores de Deus e os valores do mundo. Ou estamos de um lado ou estamos do outro; pode ser que neste caso não encontremos um meio termo. Mas é aqui onde escontramos um grande aliado, que é o nosso discernimento de saber disgüir o que me ajudar ou não a estar mais livre, mais desapegados ás coisas.
Aqueles que escolhem os valores do mundo, o materislismo, a ganância ou avareza…; quem coloca a sua segurança nos bens materiais, dever ser consciente que está colocando barreiras que podem dificultar nas suas relações com as pessoas que estão ao seu lado e ao mesmo tempo com o próprio Deus. Aquele que opta pelos valores de Deus, colocando a Deus como a sua segurança, sua Rocha, isso significa que você está depositando e investindo na sua própria vida de fraternidade, de caridade, de salvação, mas para isso depende de um grande esforço pessoal, porque o mundo está cada vez mais atraente e acaba utilizando das suas armadilhas para nos pegar. Por exemplo esta é uma das frases que sempre escutamos ‘O dinheiro não compra a felicidade, mas ajuda’, mas agora eu pergunto: A sua felicidade depende de tudo isso?
Na primeira leitura do Eclesiastes, nos diz que tudo é vaidade; nos ajuda entender o Evangelho de hoje, é o livros mais péssimista na Biblia. Porque vem de cara dura a nos tirar a alegria do dia-a-dia: “De fato, que resta ao homem de todos os trabalhos e preocupaçðes que o desgastam debaixo do sol? Toda a sua vida é sofrimento, sua ocupação, um tormento” (Ectes 2,22-23).
Já nesta segunda leitura são Paulo nos orienta em esforçar para “buscar as coisas do alto e não ás da terra” ... “Mortificai, pois, os vossos membros no que têm de terreno: a devasidão, a impureza, as paixões, os maus desejos, a cobiça que é uma idolatria”. (Col 3, 1-2.5). Humanamente falando quando não conseguimos uma realização com tudo que nos oferece este mundo, começa a gear dentro de cada um o vazio do quero mais, é aqui que buscamos outras coisas para satisfazer ou preencher este vázio. Com isso basta pensar...
O texto do Evangelho nos diz: “Guardai-vos escrupulosamente de toda classe de avareza... a vida não depende dos bens” (Lc 12, 13-21). Acho que jánem precisa de explicação porque está mais claro que água.
O contraste entre os valores de Deus e os valores do mundo se centra na avareza, que é a vontade desordenado de riquezas, para isso basta olharmos como cada dia consumimos mais, isso acontence porque o nosso mundo não está preocupado em educar-nos naquilo que realmente precisamos ou necessitamos, cada vez mais queremos, compramos, queremos mais coisas para saciar a nossa fome o nosso vázio pelas coisas que passam. Essa pode ser a nossa reflexão para esta semana deixar de estar tão preocupados por possuir coisas, porque se pode converte numa doença, numa obsessão pelo “universo do ter, do poder, do prazer”.
Se não controlamos a nossa obsessão pelo ter, podemos cair numa profunda auto-suficiência, ou seja, fazendo com que vejamos as pessoas como objeto, como coisa, como alguém que está aos meus serviços, que uso e jogo fora, chegando ao grande pecado, de não mais necessitar das graças de Deus; cortando de forma radical esta grande relação com o criador e com os demais.
O importante ao meditar as leituras deste domingo é pensar que não nos está dizendo para não utilizar os bens terrenais, mas pelo contrário, nos está dizendo para não depositármos nelas a nossa confiança, o nosso coração. Por isso que devemos estar sempre alertas e vigilantes.
Pe. Lucimar, sf
Español:
Las Lecturas de este Domingo 18º del tiempo Ordinario, nos hablan sobre los bienes materiales y los bienes espirituales, una alternativa, entre el cielo y la tierra, entre los valores de Dios y los valores del mundo. O estamos en un lado o en otro; quizá, en este tema, no hay un terreno neutral.
Quien elige los valores del mundo, el tener, la codicia…; quien pone su seguridad en los bienes materiales, ha de saber que está poniendo dificultades a sus relaciones con los demás y con el mismo Dios. Quien elige los valores de Dios, quien pone en Dios su seguridad, su Roca, ha de saber que está poniendo los cimientos para una buena religión y para una buena fraternidad, pero tendrá que luchar con las tendencias de este mundo de buscar la felicidad en el tener, el poder y el gozar.
El diagnóstico es muy claro, verlo en la realidad es más complejo, entre otras cosas, porque estamos acostumbrados a hacer compatible todo con nuestra religión. (“El dinero no hace la felicidad, pero ayuda” es lo que decimos y pensamos. ¿Depende de eso la felicidad en nuestra vida?).
La primera lectura nos dice que todo es vanidad; al final ¿qué saca el hombre de su trabajo? Se lo tiene que dejar a uno que no se ha esforzado nada por conseguirlo. Así relativiza, quita importancia a las cosas de este mundo nuestro por las que normalmente nos desvivimos.
La segunda lectura nos dice: “buscad los bienes de allá arriba... aspirad a ellos... no a los de la tierra”. “Dad muerte a todo lo terreno que hay en vosotros: la fornicación, la impureza, la pasión, la codicia, la avaricia, que es una idolatría”.
El texto del evangelio nos dice: “Guardaos de toda clase de codicia... la vida no depende de los bienes”.
El contraste entre los valores de Dios y los valores del mundo se centra en la codicia, que es el apetito desordenado de riquezas, es el afán de posesión.
Codicia: preocupación obsesiva por el “universo de los teneres” (materiales, espirituales, intelectuales, temperamentales). Conduce al afán de posesión, incluida la posesión de los demás.
La consecuencia es una profunda autosuficiencia, sin necesidad de los otros, ni de la gracia de Dios; con lo cual se impide la relación con Dios y la relación con los demás: la fraternidad. Ahora para nuestra información vos dejo esta pregunta:
P. Lucimar, sf