lunes, 5 de julio de 2010

Diálogo e Comunicação na Família (I –C)

Português:
1.2. Complementariedade e Relação Interpessoal
1.2.1. Ouvir para conhececer mais a vida
Volveitei com as reflexões sobre este tema tão especial e necessário nos nossos dias: sobre a comunicação no seio da família. De alguma forma desejo resgatar o que desde o ínicio somos clamados: a comunicar, a dialogar, a manter uma relação com a criação.

Quando o hombre perde as suas raizes do “ser com e para”, pode converter-se em algo vazio, pelo simples fato de não ter uma base dialogica suficiente. Esquecendo que a própria vida é uma ponte de encontro, algo que para o homem contemporâneo, cheio de superficialidade e do imediatismo, acaba por perder este sentido originário da vida.

O homem que por essência, ou seja, por natureza, é um ser dialogal, com o passar do tempo está perdendo esta essência natural e ao mesmo tempo perdendo a dimensão da vida, se tornando um homem inseguro de si mesmo. A linguagem, como um meio de expressar e de comunicar com outras pessoas se não é bem empregado, acaba levado uma consequência, o não saber escutar com atenção, isso não significa aceitar tudo, mas aquilo que poderá ajudar e colaborar na humanização da minha vida.

O diálogo é um dinamismo que vem a expressar o ser dos homens, como corpo e espírito. Em primeiro lugar, no que diz respeito ao seu corpo, porque está sujeito ao tempo, ou seja, este corpo é finito, e localizado num espaço determinado, através do qual entra em relação com outros seres.

Em segundo lugar, enquanto ser espiritual, se manifesta por sua capacidade de superar o tempo e o espaço, justamente pela relação com o trascendente, manifestando também a sua capacidade de superar os limites da finitude e de uma integração com o mundo.
 Pe. Lucimar, sf

Español:
Diálogo y Comunicación en la Familia  (I –C)
1.2. Complementariedad y relación interpersonal
1.2.1. Escuchar para profundizar en la vida
Cuando el hombre pierde sus raíces de “ser con y para”, se convierte en algo vacío, por no tener la suficiente base dialógica. Se olvida que la vida es un puente encuentro, algo que para el hombre contemporáneo, lleno de la superficialidad y el inmediatismo, acaba provocando la pérdida del sentido de la vida.

El hombre que por esencia es un ser dialogal pero que ha perdido el contacto con la dimensión dialogal y al mismo tiempo con la dimensión de su vida, es un hombre inseguro de sí mismo. El lenguaje, como forma de expresar su inseguridad para ser ayudado a lo largo de una conversación, conlleva como consecuencia el saber escuchar con atención, lo cual no significa aceptarlo todo sino aquello que da profundidad a la propia vida.
El diálogo es así el dinamismo en el que se expresa el ser de la persona, como cuerpo y espíritu. En primer lugar, en cuanto a su cuerpo, porque sujeto al tiempo, y por lo tanto finito, y  ubicado en un espacio determinado, a través del cual entra en relación con los otros seres.

Y en segundo lugar, en cuanto ser espiritual, porque manifiesta su capacidad de superar el tiempo y el espacio por la relación con la trascendencia, manifiesta también su capacidad de superar los límites de su finitud y de integración en un mundo fuera del espacio.
P. Lucimar, sf

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