jueves, 2 de septiembre de 2010

23º Domingo do Tempo Comum (Port/Esp)

Já começamos o mês de setembro, mês que dedicamos de forma especial a Palavra de Deus, a Bíblia. Aqueles que já estão abituados a ler ou ver as novidadees diárias do blog, poderá ao mesmo tempo ter este encontro com esta Palavra que edifica e salva. Neste ano de 2010 a reflexão que a Conferência Nacional do Bispos do Brasil (CNBB) nos convida é sonbre o livro de Jonas: “Levanta-te e vai à grande cidade” (Jn 1,2). Dando um ênfase o envio missinario, do qual todos os cristãs somos chamados a evangelizar, e levar a mensagem de Deus sem medo, mas para isso debemos conhecer, debemos beber da fonte, que é a própria Sagrada Escritura.

Mas não podemos esquecer que já estamos no 23º Domingo do Tempo Comum. Como já dizia anteriomente a Sagrada Escritura deve ser um dos nossos bastões para poder caminha na fé, porque não podemos esquecer que o outro bastão é o da Tradição da nossa santa mãe Igreja, que sempre nos orienta, nos abre caminhos de uma melhor compreenção da revelação de Deus. Este domingo a Palavra de Deus já nos indica por onde devemos seguir: 

A primeira leitura é do livro da Sabedoria 9,13-18 - nos ensina, que a sabedoria nunca é conquistada para sempre. Este é uma parte da oração de Salomão, inspirada 1 Rs 3, 6-9, diante da missão de governar o povo com justiça e sabedoria. É aqui que vem a grandiosidade deste texto, Salomão era consciente da sua limitação e por isso dirige a Deus uma prece para alcançar sabedoria, porque é uma virtude indispensável e necessária para as batalhas diárias da nossa caminhada neste mundo transitório, que passa. Por isso uma vez mais somos convidados a buscar as coisas do alto (Cfr. Col 3, 3). Atualmente a sabedoria deveria ser uma das maiores aliadas da nossa sociedade utilitarista, que vive o hedonismo como a sua única forma de realização e sem contar pela falta de compromissos. O lucro reina pelo lucro e o poder pelo poder, sempre se esquecendo que todos os dons devem ser colocados na gratuidade, no serviço do irmão, porque nada nos pertence, tudo é Dele, de Deus. Tempo de eleições, também é tempo para que peçamos a Deus sabedoria para que sejam antes de tudo pessoas sábias e prudentes para governar com justica e paz.

A Segunda Leitura (Fm 9b-10.12-17) - nos lembra que não haverá mais escravo nem oprimido, mas será estabelecido que todos seremos irmãos. O escravo Onésimo tinha fugido do seu amo, Filêmon, discípulo de Paulo. Paulo o envia de volta, mas agora batizado, portanto, “filho” de Paulo, como o próprio Filêmon. Por isso, Filêmon o deve receber não mais como escravo, mas como irmão. A abolição da escravidão ainda não se impunha como perspectiva histórica no tempo de Paulo, mas mesmo assim devia realizar-se, entre os cristãos, o “nem escravo, nem livro” de Gal 3,28. Deste espírito novo surgiram também novas estruturas, que nos fazem perfeitos filhos de Deus pelo batismo. Uma das idéias que sempre gostei desta carta é quando Paulo que estava na prisão: “venho suplicar-te em favor desde filho meu, quu gerei na prisão” (v 10): meus queridos irmãos por mais que passemos por tempestades, problemas sem pé e nem cabeça, apesar de tudo isso e muito mais, podemos salvar uma alma, levar uma alma para Deus. São Paulo não perdia tempo, evangelizava mesmo estando preso, pregava a Palavra de Deus, a ponto de gerar um filho na fé. 

O Evangelho de hoje é de são Lucas 14,25-33 - nos ensina que o ponto de partida para a autêntica vivência cristã é o DESAPEGO. Desapego que, inicialmente, foi pedido aos discípulos e apóstolos, mas que paulatinamente foi entendido como desejo de Cristo que fosse assumido por toda a COMUNIDADE ECLESIAL. Desapego a exemplo de Jesus que deixou tudo para trás, não acumulou riquezas, e distribuiu tudo para os outros, até a sua preciosa vida na Cruz pela salvação de todo o gênero humano.

As exigências do seguimento de Jesus parecem loucura extrema: “Odiar pai e mãe, mulher, filhos, irmãos e irmãs” (cfr. Lc 14,26), por causa de Cristo e de seu Evangelho, não é uma loucura? Não, isso nos ensina São Lucas em seu Evangelho. É a conseqüência da sabedoria cristã, da ponderação a respeito do investimento necessário para o Reino de Deus. Para fazer parte do grupo dos seguidores de Jesus não vale qualquer um, vale aquele que realmente assume a sua cruz, assume as conseqüências caminho. Podemos imaginar que quando se vai a guerra envia os melhores soldados, por isso que somente podem seguir a Jesus quando somos capazes de abandonar as falsas seguranças, ataduras, armadilhas que o próprio ambiente trata de fazer a sua rebelião... sejamos sábios e prudentes na hora de construir a nossa vida espiritual, familiar, social, moral... porque seguir a Jesus não significa ser um objeto decorativo que chama a atenção por fora, mas que é oco por dentro, não somos chamados a ser crsitãos “light”, o seguimento de Jesus não é uma religão que escolhemos o que queremos e o resto que se dane.

Seguir a Jesús Cristo é uma escolha pessoal, que significa reconhecer a Deus como o valor central da  nossa vida, e que pouco a pouco vamos nos identificando com a vida e os valores de Deus. Não podemos ser cristãos de acordo ao momento, mas durante as 24 horas… issto também é saber levar a cruz.

Unidos no Deus que se revela a través da sua Palabra e dos acontecimentos históricos.
Pe. Lucimar, sf



Español:
Ya estamos en el 23º Domingo del Tiempo Ordinario. En este domingo la Palabra de Dios es exigente. De allí que si queremos seguir a Dios debemos estar dispuestos a darlo todo por El y a preferirlo a El primero que a todo y primero que a todos:

En la primera lectura es del libro de la Sabiduría 9,13-18 - nos encina, que la sabiduría es una conquista eterna. Este texto es una parte de la oración de Salomón, inspirada 1 Reyes 3, 6-9, delante de la misión de gobernar el pueblo con justicia y sabiduría. Es aquí que encontramos la grandiosidad de este texto, Salomón era consciente de su limitación, por eso dirige a Dios una petición para alcanzar sabiduría, porque es una virtud indispensable y necesaria para las batallas diarias que podamos encontrar a lo largo del camino por este mundo transitorio, que pasa. Por eso una vez más somos invitados a buscar las cosas de arriba (Cfr. Col 3, 3). Actualmente la sabiduría debería ser una de las mayores aliadas de nuestra sociedad utilitarista, que vive el hedonismo como su única forma de realización y sin contar la falta de compromisos. El lucro reina por el lucro y el poder por el poder, siempre olvidando que todos los dones que nos ha regalado el Señor es para estar al servicio gratuito de los hermanos, porque nada nos pertenece, todo es de El, de Dios.

En la segunda Lectura (Flm 9b-10.12-17) - nos recuerda que no haverá más esclavos ni oprimidos, pero será establecido que todos seremos todos hermanos. Es historia interesante, en la que vemos cómo, al comienzo de la Iglesia, la fe y la vida en Cristo iba haciendo que los esclavos fueran dejando de ser “objetos” o personas inferiores. Sucedía, entonces, que muchos cristianos iban concediendo libertad a sus esclavos. La historia de Onésimo, nombre frecuente entre los esclavos, pues significa “útil”, es que éste se escapa de casa de su amo, Filemón de Colosas, y llega a Roma.  Allí encuentra a Pablo, al que había conocido en  casa de Filemón.  Pablo está preso, pero con libertad condicionada, por lo que podía salir acompañado por un guardia.  Onésimo se convierte y es bautizado.  Pablo lo hace regresar donde su patrón con esta carta.  San Pablo nos hace ver que tal era la libertad interior que daba la vida en Cristo, que ya no era de tanta trascendencia ser esclavo o libre (cfr. 1 Cor. 7, 17-24). 

Una de las ideas que siempre me ha llamado la atención de esta carta es cuando Pablo dice directamente de la prisión: “te ruego por mi hijo Onésimo, al que he engendrado entre cadenas” (v 10): mis queridos hermanos por más que pasemos por tempestades, problemas que no sabemos su origen o donde acaba, a pesar de todo eso y mucho más, podemos salvar un alma, llevar un alma para Dios. San Pablo no perdía tiempo, evangelizaba atado dentro de la prisión, predicaba la Palabra de Dios, hasta provocar la fe en aquellos que allí con el estaban. 

El Evangelio de hoy es de san Lucas 14,25-33 – Las exigencias del seguimiento de Jesús es considerado como locura extrema: “Renunciar a su padre y a su madre, a su mujer y sus hijos, hermanos y hermanas” (cfr. Lc 14,26), por causa de Cristo y de su Evangelio, no es una locura?
No, eso es lo que nos ensina San Lucas en su Evangelio. Es la consecuencia de la sabiduría cristiana, de la ponderación respecto de inversiones necesarias para el Reino de Dios. Para hacer parte del grupo de los seguidores de Jesús no vale cualquier uno, vale aquellos que realmente asumen su cruz, que asumen las consecuencias propias del camino. Podemos imaginar que cuando uno va a la guerra siempre son enviados los mejores soldados, por eso que seguir a Jesús es solamente para aquellos que son capaces de renunciarse a si mismos, de las ataduras, de las armadillas que el propio ambiente hace lo posible para cambiarnos, hasta provocar una rebelión interior... seamos sabios y prudentes en el momento de construir nuestra vida espiritual, familiar, social, moral...  porque seguir a Jesucristo no es un barniz decorativo que uno se da por fuera, no es una costumbre social que hemos hecho tradición, no es un seguimiento “light”, no es una religión a la carta, en la que uno escoge lo que quiere y lo demás lo deja olvidado.

Seguir a Jesucristo es una opción personal, que supone reconocer a Dios como el valor central de la vida, y que poco a poco produce una identificación progresiva con la vida y los valores de Dios. No se hace un cristiano en un día.
Pe. Lucimar, sf

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