Superação I (Port/Esp)

Português:

Catástrofe natural

Meus querido irmãos, depois da introdução estamos com o primeiro número Superação, desta vez vocês vão fica de boca aberta ao ler este pequeno deponimento de um jovem de 15 anos da cidade de Santana do Mundaú no estado de Alagoas, Thiago Aquino. O Thiago é um amigo que viveu na pêle, uma das maiores tragédias que aconteceu no mês de junho no norteste. Pois hoje é ele quem nos relatará estes acontecimentos e ao mesmo tempo já podemos notar que este povo, todos os que passaram por tais fenômenos naturais estão reconstruindo pouco a pouco o que gastaram anos e anos para construir, é uma exemplo de superação de toda uma cidade e estado. 

O Thiago começa com sentimentos humanos que não são necessários explicar, porque já nos já tudo -“Choros, rostos tristes, gritos de desesperos... Foi a realidade do povo santanense no dia 19 de junho de 2010, um dia após a uma grande tragédia na minha pequena cidade Santana do Mundaú em Goiás, a maior catástrofe de sua história: a enchente do dia 18 de Junho de 2010.

Dia 18, sexta-feira, começou chovendo muito, algumas escolas liberaram os alunos, o rio começou a encher, muito movimento na cidade, pessoas de olho no Rio Mundaú e Rio Mirím que banha a cidade.

Até ao meio dia, poderia dizer que o Rio Mundaú já estava no seu limite, mas não parava de chover. Moradores da Rua General Batista Tubino (Rua da Baixinha) começaram a tirar seus pertences de dentro de casa, foi a primeira rua a ser atingida, pois fica em um dos lugares mais baixo da cidade.

As outras pessoas das outras ruas, não tiraram seus pertences, pois não imaginavam e nem acreditavam que a água poderia chegar às suas casas. Depois do meio dia, o nível da água do Rio Mundaú começou a subir rapidamente e ia recebendo mais água do Rio Mirím, que também estava muito cheio. Muitos iam colocando seus móveis na casa do vizinho, pensando que a água não ia chegar, mas não foi a realidade após alguns minutos. Infelizmente, muitos perderam até seus documentos, pela rapidez da água, não deu tempo de tirar.

A água também chegou na minha casa, chegou a 2m e 20cm dentro de casa, conseguimos tirar a maioria das coisas, graças a Deus em primeiro lugar, e em segundo a alguns amigos que nos ajudaram a tirar.

A maioria das pessoas não conseguiram dormir a noite, alguns só deitaram quando soube que o rio estava secando... eu mesmo não conseguir dormir direito, quando fechava os olhos, pra mim o rio tava enchendo, as montanhas estavam desmoronando e qualquer barulhinho pra mim era alguma casa caindo, em cada casa que não foi atingida pela enchente tinha mais de 4 famílias abrigadas.

O dia seguinte, dia 19, pode-se dizer que foi o dia mais triste da história de Santana do Mundaú, a cidade ficou 80% destruída, muitas casas que só ficaram o terreno, comércio foi totalmente destruído, muitas pessoas que tinham problemas de coração ou de pressão passaram mal pelas cenas que viram.

A cidade que 4 dias antes da enchente, completou 50 anos de Emancipação Política, agora vai começar tudo de novo... foi levado pela enchente 50 anos de luta, de história, de conquistas...Mas não foi embora a FÉ do povo santanense, que vai lutar para uma nova Santana do Mundaú.

Muitos disseram que foi Deus que mandou a enchente, que foi castigo, eu creio que Deus não quer mal para seu filho, qual pai quer o mal para seu filho? Isto que aconteceu em Santana do Mundaú e em outras cidades foi uma reação da natureza, como a Terceira Lei de Newton diz: “TODA AÇÃO TEM UMA REAÇÃO”. O homem está destruindo a natureza, isto é a AÇÃO, e essa enchente e muitas coisas que está acontecendo nos dias de hoje é a REAÇÃO da natureza. E a enchente provou uma coisa: SOMOS TODOS IGUAIS, aqui ficou todo mundo por igual, a enchente não atingiu só os pobres, foi rico, pobre, branco, preto, vereador, agricultor, até o prefeito da cidade... Foram todos atingidos, isto é prova que ninguém é melhor do que ninguém.

Para ter coragem para vencer tudo isto que estamos passando aqui em ALAGOAS e PERNAMBUCO, tempos que buscar força no SAGRADO CORAÇÃO DE JESUS, força essa que não encontramos em lugar algum, temos que ter Jesus no coração para recomeçar nossas vidas, devemos ser fiel a Ele, rezar sempre, para a FÉ não “desmoronar”, pois SEM JESUS NÃO SOMOS NADA!!!”

Foi um episódio que ficará gravado na mente todos e por muito tempo, porque agora é o momento de reconstruir, como Thiago nos acaba de relatar. Mas não podemos esquecer que este é um povo de fé, um povo que seguirá lutando e superando-se.

Aproveito para agradecer ao Thiago por este gesto de contar e descrever esta realidade tão triste que aconteceu na sua cidade e em muito outros lugares dos Estados de Alagoas e Pernabunco. Quando temos a coragem de expressas estes sentimentos, ao mesmo tempo já começa uma restauração, uma recosntrução interior.

Como o bjetivo é superar cada etapa que vai passando na nossa vida, esta foi uma das muitas superações que devemos dar a conhecer, hoje o nosso mundo necesita deste tipo de histórias reais para acordar, para trabalhar, para legislar, para que este tipo de catástrofe não volte a acontecer, porque os que mais estão pagando são os pobres, as crianças e idosos. Nós podemos ajudar, nós podemos mudar, nós temos nas mãos a solução, basta superar o passado e olhar pra frente, olhar para este futuro cheio de oportunidades, mas uma coisa é necessária, superar e superar sempre.

Pe. Lucimar, sf   

  

Español:

Catástrofe natural

Mis querido hermanos, después de la introducción vos el primer número Superación, será una historia que dejará a todos de boca abierta y con los pelo de punta al leer este pequeño declaración de un joven de 15 años de la ciudad de Santana do Mundaú en el estado de Alagóas (Brasil), Thiago Aquino. Thiago es un amigo que vivió en la piel una de las mayores tragedias que aconteció el mes de junio en el nordeste. Pues hoy será el mismo quien nos relatará estos acontecimientos y al mismo tiempo ya podremos notar que esta gente, o sea, todos pasaron por tales fenómenos naturales y que están reconstruyendo poco a poco lo que se ha gastado años y años para construir, es una ejemplo de superación, no sólo de una persona, sino de todo un pueblo, te todo un estado.  

Thiago comienza con sentimientos muy humanos, del cual nos será necesario explicaciones: -“Llantos, rostros tristes, gritos de desesperos... Fue la realidad de la gente santanense el día 19 de junio de 2010, el día anterior a la gran tragedia mí pequeña ciudad Santana do Mundaú en Goiás, fue la mayor catástrofe de su historia: la riada del día 18 de Junio de 2010.

El día 18, viernes, ya comenzó lloviendo mucho, algunas escuelas cerraron sus puertas, el río empezó a llenarse, mucha gente en las calles, todos de ojo en la crecida del Río Mundaú y del Río Mirím que pasa por la ciudad.

Hasta a media mañana el Río Mundaú ya estaba en su límite, pero la lluvia no paraba. Algunos vecinos de la zona baja (Calle General Batista Tubino -Calle da Baixinha-) comenzaban a sacar sus pertenencias de sus casas, para al menos salvar algo.

Mientras los vecinos de otras calles no se preocupaban, pues no imaginaban que las aguas podrían llegar hasta sus casas. Pero las cosas se complicaban porque el nivel del agua del Río Mundaú aumentaba muy rápido e con el agua del Río Mirím, era cada vez peor, porque ahora son dos ríos. La gente intentaba salva sus pertenencia como podían em las casas de los vecinos, mucha gente quedó hasta sin la documentación, porque no han tenido tiempo de todo.

El agua también llegó a mí casa, llegó a 2m y 20 cm dentro de casa, conseguimos retirar la mayoría de las cosas, gracias a Dios en primer lugar, y en segundo a algunos amigos que nos ayudaran.

La mayoría de las personas no podrían dormir por la noche, algunos solamente han conseguido descansar después que el río comenzaba a bajar... yo no podría dormir, no tenía sueño, cuando cerraba los ojos, imaginaba que el río empezaba a llenar de nuevo, las montañas se derrumbaban y cualquier ruido ya pensaba, alguna casa que se cae. Las casas que no fueron afectadas por las riadas acogían cuatro familias.

El día siguiente, el 19, se puede decir que fue el día más triste de la historia de Santana do Mundaú, um 80% de la ciudad estaba destruida, muchas casa habían desaparecido, quedando solamente el terreno, las tiendas quedaron totalmente destruidas, sin contar las personas que tenían problemas de salud fueron atendidas por el personal sanitario por lo que vieron.

La ciudad que 4 días antes de la riada, tenía completado 50 años de su Emancipación Política, ahora tendrá que comenzar todo otra vez... la riada llevó 50 años de lucha, de historia, de conquistas...Pero una cosa la riada no ha llevado la FE de la gente santanense, que luchará para reconstruir una nueva Santana do Mundaú.

Muchos dijeron que fue Dios que mandó esta riada tan fuerte, que era un castigo, pero yo creo que Dios no desea el mal para sus hijos, ¿cuál es el padre que deseará el mal para su hijos? Lo que pasó en Santana do Mundaú y em otros pueblos fue una reacción de la naturaleza, como dice Newton en su Tercera Ley: “TODA ACCIÓN COMPORTA UNA REACCIÓN”. El hombre está destruyendo la naturaleza, esta es la ACCIÓN, y la riada, entre otras muchas cosas que están ocurriendo en nuestros días es la REACCIÓN De la naturaleza. Y la riada nos decía que: TODOS SOMOS IGUALES, no fueron solamente los pobres que sufrieron con la riada, sino ricos y pobres, blancos y negros, comerciantes y agricultores, hasta el alcalde... todos fuimos víctimas, esto es para decir que nadie es mejor que nadie.

Para suportar y seguir con nuestras vidas adelante, aquí en ALAGÓAS Y PERNAMBUCO, estamos buscando fuerzas en el SAGRADO CORZÓN DE JESÚS, en muchas veces son fuerza que no encontramos en ningún sitio, solamente en Jesús, en su no corazón para recomenzar nuestras vidas, tenemos que seguir fieles a El, rezar siempre, para que nuestra FE no “caiga”, pues SIN JESÚS NO SOMOS NADA!!!”

Todo esto que acabáis de leer fue un episodio que quedará gravado en las mentes todos por mucho tiempo, porque ahora es el momento de reconstruir, como el mismo Thiago nos acaba de relatar. Pero no podemos olvidar que este es un pueblo de fe, un pueblo que seguirá luchando y superándose.

Aprovecho la oportunidad para agradecer a Thiago por este gesto tan humilde y sincero de describir esta realidad tan triste que aconteció en su pueblo y en muchos otros de los Estados de Alagóas y Pernabunco. Cuando tenemos esta misma valentía de expresar estos sentimientos, al mismo tiempo ya comienza una restauración, una reconstrucción interior.

El objetivo de estos artículos es de superar cada etapa que vaya pasando en nuestra vida, esta fue una de las muchas historias de superaciones que debemos dar a conocer, porque nuestro mundo de hoy necesita estos tipos de historias reales para despertarse, para trabajar, para legislar, para que este tipo de catástrofe no vuelvan a ocurrir, porque los que más pagan son los pobres, los niños y las personas  mayores. Nosotros podemos ayudar, nosotros podemos cambiar, nosotros tenemos en las manos la solución, basta superar el pasado y mirar hacia delante, mirar para el futuro lleno de oportunidades, pero una cosa es necesaria, superar, superar siempre.

Pe. Lucimar, sf