viernes, 24 de septiembre de 2010

26º Domingo do Tempo Comum (Port/Esp)

Português:
Na liturgia deste final de semana Jesus nos orienta uma vez mais sobre o tema dos bens espirituais e materiais, do celetial e do terrenal, do temporal e do eterno, mas desta vez ampliando um pouco. Ao mesmo tempo nos convida descubrir os verdadeiros valores da vida, as autênticas riquezas que não se deterioram nem geram falsas ilusões. É necessário devolver o lugar que correponde e que pertence a Dios como Criador e Pai, como fonte de todo bem e principalmente da sua criatura que somos cada um de nós. Por isso que as leituras se transformam numa grande advertência para os que vivemos apegados aos bens materiais, esquecendo de partilhar com os que passam necessidade.

Não podemos ignorar o drama da pobreza que significa a negação do homem, diante de um problema tão prejudicial como este que estamos presenciando que é a crise econômica que prejudicou todo o mundo, mas o curioso é que nos países pobres ou países do Terceiro Mundo parece que este tipo de crise não chegou, porque estão vivendo numa constante crise não somente a crise econômica, porém uma muito pior que é a crise moral, física, educacional, e principalmente uma crise dos seus direitos como pessoa humana, como tu e como eu.

Ao reunir ao redor da mesa da Eucaristia para celebrar a grande dignidade do ser humano, que Alguém entrega a Sua vida pela humanidade, pode ser que esta humanidade não creia n’Ele, mas o seu sacrifício, não é um sacrifício de troca de favores, mas se trata de um AMOR puro, um amor que é doação TOTAL.

Para não desnortear a nossa reflexão, o Evangelho (Lc 16, 19-31) Jesus nos conta outra Parábola que trata de um homem muito, muito rico, que vivia no meio de muito luxo e bens supérfluos, e que não era capaz de ver a necessidade de um pobre que sempre estava na porta da sua casa. Mas o que aconteceu foi que que ambos personagens morreram. O Evangelho completa dizendo que o pobre foi levado pelos anjos ao “seio de Abraão” (v 22). Enquanto que rico, nos relata o Evangelho foi sepultado e estando ele num “lugar de castigo e tormentos do inferno” (v 23), ou seja, a condenação eterna. Este drama que nos mostra a parábola não está muito longe do que constantemente presenciamos no nosso dia-a-dia. Um grande número da população mundial continua esperando participar ao menos das migalhas dos bens desta terra, uma terra criada para todos e poucos são os que toram proveito.

Na Primeira Leitura o Profeta Amós (Am. 6, 1.4-7) denuncia e arremete contra a vida desordenada, o refinamento e excelências daqueles que dormem em camas de marfim, que bebem vinho em taças, e se perfumam com os mais finos ungüentos e não se preocupam da sociedade onde a maioria da população vive na miséria (v 4-6). Amós critica a dureza do coração, a insensibilidade das quais muitas vezes atuamos, ou as mordomias que tantas vezes queremos e fazemos de tudo para conseguir. Por isso que o profeta repreende seriamente: e não se preocupam com a ruína dos seus irmãos”. O Profeta advierte claramente sobre o destino dos que se comportam assim. Disse: Por isso, eles irão agora
para o desterro
”.

Outra idéia que sempre gosto de repetir é que somos chamados a conquistar os bens do alto, do Céu. Mas quando estamos sempre buscando os bens materiais corremos o risco de distanciar-nos do maior tesouro, como nos confirma são Paulo na Segunda Leitura (1 Tim. 6, 11-16): Combate o bom combate da fé,
conquista a vida eterna, para a qual foste chamado
(v 12). A ganâcia pelos bens materiais nos podem deixar cegos, a ponto de crêr que o dinheiro e as coisas que conseguimos con o dinheiro, seja o único verdadeiramente importante e necessário. Mas na verdade as coisas não vão por este caminho. Devemos sembrar que os bens verdadeiramente importantes são os bens espirituais. Estes são os bens que não se acabam. São os que realmente devemos buscar. São os que nos podem ajudar a conquistar a Vida Eterna, da qual nos fala são Paulo.

Mas uma vez mais repito é bom sembrar que que o nosso maior tesouro e o verdaderamente importante é a Vida Eterna, por isso devemos trabalhar para que seja uma realidade visível na nossa vida e na vida de todos os nossos irmãos que são tratados como UM POBRE LÁZARO.

Esta é a terceira semana que repito uma série de idéias que nos poderão ajudar nestas tão próximas eleções: no domingo 24 meditamos a parábola do Pai Misericordioso. Centrando no personagem do filho mais velho, que sempre pensava e queria que o pai fizesse justiça e não a misericórdia. Este é o coração da nossa humanidade, uma sociedade que podemos ver principalmente neste tempo de eleições, a única coisa que interessa a todos os candidatos é prejuducar o outro, seja como for... se o nosso paí deseja mudar, niguém pode impedir. Más é aqui que entra o que o ser humano têm de mais sujo, não reconhecer que o outro também construiu o nosso país para deixá-lo um pouco melhor. Mas o que econtramos são políticos que querem ser deuses, que querem fazer um paraíso aqui na terra, estão todos enganados, este paraíso que estão vendendo nas propagandas eleitorais é falsidade, tudo mentira, porque somente DEUS é quem nos poderá oferecer o VERDADEIRO paraíso ao seu povo. O que cada cadidato deveria fazer seria buscar as alternativas para que o nosso país seja justo, coerente, transparentes, etc...etc...etc...

Na semana passada, no domingo 25, citei o projeto da Lei Ficha Limpa, um marco fundamental para a democracia e uma luta contra a corrupção e a impunidade no nosso país. Isso se trata de uma conquista de todos os brasileiros. Para garantir que as eleições seja cumprida a Articulação Brasileira contra a Corrupção e a Impunidade, é um instrumento de controle social da Lei Ficha Limpa e uma ação de valorização do seu voto! E acabava dizendo, já estamos na reta final desta época de eleções que mais parecem um mercado ou uma feira, do qual podemos encontrar produtos de todos os tipos e estilos. A decisão que cada um devemos tomar é muito séria. Por isso meditemos estas leituras deste domingo pensando neste futuros administradores que NÓS vamos escolher para administrar os nossos béns materiais, a moral, a ética, e o mais importante que não nos tirem o que temos de mais preciso, a nossa fé. Não podemos viver como cavalos que adam somente por um lado sem olhar para o queocorre ao seu lado.

Por último, deixo uma reflexão que será uma nova oportundiade para que possamos escolher e escolher concientemente. Neste domingo 26 do Tempo Comum, como já comentei anteriormente, debemos saber qual é o nosso maior tesouro. Eleições é tempo de muitas promessas... todos os candidatos saem pelas ruas, conversam com todos, abraçam a todos... mas... o que relamente está em jogo não é a aparência, mas o dia-a-dia que eu e você vivemos. Não podemos deixar com que este que nos irão representar nos tirem o nosso único tesouro, pensemos... acho que você também conhece alguém como este POBRE LÁZARO, pois cuidado para que não sejamos uma vez mais tratados assim...     
Pe. Lucimar, sf


Español:
Hoy el Señor nos vuelve a hablar o mejor nos amplia un poco más el tema del Domingo anterior sobre los bienes espirituales y de los bienes materiales, de lo celestial y de lo terreno, de lo temporal y de lo eterno. Nos vuelven a invitar  descubrir los verdaderos valores de la vida, las autenticas riquezas que no se corrompen ni crean falsas ilusiones. Es necesario volver a dar a Dios el lugar que le corresponde como Creador y Padre, como fuente de todo bien. Es por eso que las lecturas acaban se convirtiéndose en una grave advertencia para los que vivimos apegados a los bienes materiales, olvidándonos de compartirlos con los que carecen de esos bienes.

No podemos ignorar el drama de la pobreza que significa la negación del hombre, ante el problema tan prejudicial que es la crisis económica que se alastró por todo el mundo, pero es curioso que los países pobres o países de Tercer Mundo parece que este tipo de crisis no ha llegado, porque están viviendo en una constante crisis no solamente económica, sino más bien moral, física, educacional, crisis de sus derechos como persona, como tu y como yo.

Hoy nos reunimos alrededor de la mesa de la Eucaristía para celebrar la gran dignidad del ser humano, que Alguien dona Su vida por la humanidad, puede ser que esta humanidad no cree en El, pero su sacrificio, no es un sacrificio de cambio, sino de AMOR, un amor que es donación TOTAL.

Para que no nos despistemos el Evangelio (Lc. 16, 19-31) nos trae la Parábola narrada por el Señor de un hombre muy, muy rico, que vivía en medio de muchos lujos y bienes superfluos, y que no era capaz de ver la necesidad de un pobre que siempre estaba en la puerta de su casa. Pero lo que sucedió fue que ambos personajes murieron. Nos dice el Evangelio que el pobre fue llevado por los Ángeles al “seno de Abraham”. Mientras el rico, nos relata el Evangelio fue al “lugar de castigo y de tormentos”, es decir, a la condenación eterna. Este drama que refleja la parábola no está lejos de lo que presenciamos hoy día. Una gran masa de la población continúa esperando participar al menos de las migajas de los bienes de esta tierra, una tierra creada para todos.

En la Primera Lectura el Profeta Amós (Am. 6, 1.4-7) denuncia y arremete contra la vida desordenada, el refinamiento y exquisitez de quienes se acuestan en lechos de marfil, beben vino generosos, se ungen con los mejores perfumes, en una sociedad donde la mayor parte de los hombres viven en la miseria, sin dolerse de los desastres de José. Critica la dureza del corazón, la insensibilidad con la que a veces actuamos, la venda que tantas veces nos ponen y otras tantas nos colocamos. Reprende seriamente a “los que no se preocupan por las desgracias de sus hermanos”. El Profeta advierte claramente sobre el destino de los que así se comportan. Dice así: “Por eso irán al destierro”.

Otra idea que casi siempre la repito somos llamados a conquistar los bienes de allá arriba, del Cielo. La búsqueda de bienes materiales podría alejarnos de este gran tesoro, como nos viene a confirmar san Pablo en la Segunda Lectura (1 Tim. 6, 11-16): “la conquista de la vida eterna a la que hemos sido llamados”. La búsqueda de bienes materiales nos puede cegar, haciéndonos creer que el dinero y las cosas que con el dinero conseguimos, es lo único verdaderamente importante y necesario. Y no es así. Debemos recordar que los bienes verdaderamente importantes son los bienes espirituales. Estos son los bienes que no se acaban. Son los que realmente debemos buscar. Son los que nos aseguran la conquista de la vida eterna, de que nos habla San Pablo hoy.

Recordemos que nuestro mayor bien y verdaderamente importante es la Vida Eterna, por eso debemos trabajar para que sea una realidad visible e nuestra vida de cada día y en la vida de todos nuestros hermanos que son tratados como UM POBRE LÁZARO.
P. Lucimar, sf

No hay comentarios:

Publicar un comentario